Por Marcolino Jeremias
Antes os trabalhadores não tinham direitos que hoje consideramos básicos, por exemplo: horário de trabalho limitado (certas categorias trabalhavam até 16 horas ou mais); direito à descanso semanal; higiene de nenhuma espécie nas fábricas e oficinas onde trabalhavam; nenhum tipo de assistência social no caso de sofrerem algum acidente de trabalho e não conseguirem voltar as suas funções (nesse caso a única saída para o trabalhador era pedir esmolas); garantia por tempo de serviço: aposentadoria, férias.
Ninguém na história concedeu esses direitos espontaneamente para os trabalhadores. Cada uma dessas conquistas — que hoje os governos, dos diversos matizes ideológicos, tentam flexibilizar, numa tentativa permanente de suprimir — somente foram alcançadas através do custo de inúmeras mobilizações, greves, trabalhadores sendo presos, torturados e até mortos na luta social. Os anarquistas, homens e mulheres, foram protagonistas em inúmeros episódios da luta de classes no Brasil.
Nessa matéria (imagem em destaque) vemos o conflito do movimento operário com as forças de repressão durante a greve de 1917, no Rio de Janeiro. O jornal afirmava que as autoridades queriam afogar a reação popular, gerada pela fome e pela miséria, através da violência policial. Informava ainda que a Federação Operária do Rio de Janeiro e o Centro Cosmopolita, associações autênticas dos anseios dos trabalhadores, haviam sido arbitrariamente fechadas.
agência de notícias anarquistas-ana
árvore seca
a lua é a mosca
em sua teia
Aclyse de Mattos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!