O seguinte texto é composto por uma entrevista-conversa realizada por várixs companheirxs com o anarquista Alfredo Cospito desde a prisão italiana de Ferrara. Foi publicada originalmente em italiano em três partes na revista anárquica Vetriolo nos anos de 2018, 2019 e 2020. Tempos depois da divulgação da entrevista, o Estado italiano lança mão da operação policial denominada Sibilla, sob a acusação de que Cospito e outro companheiro, condenado à prisão domiciliar, promoviam uma associação terrorista e a incitação à delinquência na revista, em especial nesta entrevista.
Enquanto traduzimos este material para o português, Cospito segue em greve de fome desde 20 de outubro de 2022, ou seja, há mais de 170 dias, contra o regime de isolamento carcerário 41bis, com o qual o Estado busca enterrá-lo em uma caixa de concreto e aço. Se os assassinos fardados e de toga buscam silenciá-lo, ecoaremos suas palavras para além dos muros da prisão. Assim, com esta publicação, num pequeno gesto de solidariedade insurrecta, negamos as imagens midiáticas e sensacionalistas (tanto as que buscam atacá-lo quando as que o martirizam), pois elas esvaziam a existência de toda e qualquer pessoa. Contra idealizações, ressaltamos que nosso companheiro é de carne e osso; seu pensamento é vivo e pulsa, ainda que tentem aniquilá-lo.
com fúria,
edições insurrectas.
mata atlântica,
outono de 2023.
>> Baixe aqui o PDF:
https://edicoesinsurrectas.noblogs.org/files/2023/04/qual-internacional.pdf
agência de notícias anarquistas-ana
Tens frio nos meus braços
Queres que eu aqueça
O vento
Jeanne Painchaud
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!