Redescobrimos a vontade de lutar e de nos organizar para mudar esta sociedade, porque mais uma vez é necessária uma luta concreta e auto-organizada contra todas as injustiças e formas de exploração, contra a nova pobreza e a nova marginalização.
Hoje, o inimigo é o migrante, bom para fazer bicos com salários irrisórios, mas que, ao mesmo tempo, parece ameaçar a identidade da nação. Mas que nação? A nação é o mundo sem fronteiras, sem as chamadas barreiras étnicas, sem guerras, sem divisões entre todos aqueles que são forçados a trabalhar subjugados aos interesses de um capitalismo desenfreado e incontrolável.
Vamos retomar as rédeas de nosso futuro e de nosso planeta. Os estados-nação e os órgãos supranacionais neutralizaram movimentos potencialmente subversivos, como o movimento ambientalista, buscando promover um ecologismo “verde” sob a ilusão de que é possível combater a crise atual mantendo os paradigmas do crescimento sem fim e do ganho econômico.
Somente a solidariedade entre aqueles que sofrem as mesmas dores e passam pelas mesmas angústias é a condição necessária para aspirar e criar um mundo melhor, no qual os direitos coletivos e individuais sejam os portadores da paz, da liberdade e do bem-estar. Feliz Primeiro de Maio Solidário para todos e todas.
Os anarquistas e as anarquistas de Ímola e do mundo inteiro.
L’Assemblea degli Anarchici Imolesi
agência de notícias anarquistas-ana
Leve escorre e agita.
A areia. Enfim, na bateia
fica uma pepita.
Guilherme de Almeida
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!