Desde 2008 anarquistas em diversas partes do mundo, vem levando adiante uma atividade de solidariedade com xs companheirxs que perderam a liberdade lutando por ela: Marcar a pele com tatuagens, para escrever em nossos corpos nossas posições de luta contra o que nos oprime, nossos laços de afinidade com aqueles que como nós lutam, nosso amor e ódio.
Na região sul do território chamado Brasil, não é a primeira vez que fazemos o convite a fazer das tatuagens uma manifestação de nossas convicções, e nesse 2023 o @marceloarakno, estará realizando tatuagens durante a XI Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre.
Todos que lutamos contra toda autoridade estamos vinculados entre nós pelo peso da repressão que pode cair sobre nós a qualquer momento. Somos inimigos dos governos, dos estados, somos inimigos dos templos das mercadorias e estamos em todas as lutas contra as opressões. Não esquecer daqueles que por ser como nós, antagônicos ao sistema, perderam a liberdade e resistem dentro das gaiolas dos Estados, é parte da luta, é parte do afeto fundamentado em ideias e práticas, não em laços sociais, religiosos ou sanguíneos. Não esquecer dxs presxs é combater o sistema carcerário e as sociedades que o sustentam.
Para marcar nosso amor e ódio em nossas peles como ato de solidariedade: Faça das suas tatuagens um grito de guerra contra a dominação!
contatos: @marceloarakno
fla-poa2023@riseup.net
feiradolivroanarquistapoa.noblogs.org
agência de notícias anarquistas-ana
Disseram-me algo
a tarde e a montanha.
Já não lembro mais.
Jorge Luis Borges
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!