Anarquismo como modo de vida e Comunalismo Africano

Por Isadora Gonçalves França

A partir da reflexão trazida por Sam Mbah e I. E. Igariwey no livro Anarquismo Africano: A história de um movimento pretendemos atentar para a existência de elementos anarquistas em sociedades africanas tradicionais (pré-coloniais). Como livre associação entre as pessoas, igualitarismo, liberdade, coletividade, autogestão e horizontalidade caracterizam esses meios sociais provando aquilo que Mbah e Igariwey documentam em seu livro, a obviedade histórica de que governos nem sempre existiram, mas também de que a prática anarquista, ou o anarquismo como modo de vida pode ser encontrado em diferentes lugares, independente de suas formulações teóricas.

INTRODUÇÃO

Anarquismo como filosofia social, teoria de organização social e movimentos sociais é remoto na África – de fato, quase desconhecido. Ele é subdesenvolvido na África como um corpo de pensamento sistemático e largamente desconhecido como movimento revolucionário. Seja como for, como veremos, o anarquismo como modo de vida não é, de jeito algum, novo na África (MBAH & IGARIWEY, 2018, s/p).

Dessa forma os autores nigerianos Sam Mbah e I. E. Igariwey iniciam o primeiro capítulo do livro Anarquismo africano: A história de um movimento. Como podemos ler, iniciam trazendo algumas definições para o que chamamos Anarquismo, sendo elas: filosofia social, teoria de organização social e movimentos sociais, corpo de pensamento sistemático, movimento revolucionário, modo de vida.

Nossa intenção neste texto é chamar a atenção especialmente para a última definição apresentada por Mbah e Igariwey, a compreensão de anarquismo como modo de vida e a constatação de que este modo de vida está presente na raiz de diversas sociedades africanas tradicionais (pré-coloniais).

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