O Straight Edge perdurou nas últimas décadas como uma cultura punk hardcore sem drogas. No entanto, seu legado político muitas vezes permanece ambiguamente associado a uma postura machista autorreferencial soberba e ao puritanismo conservador. Embora alguns elementos da cultura Straight Edge alimentem essa percepção, a história política do movimento é, de longe, muito mais complexa.
Desde as origens do Straight Edge em Washington D.C., no início dos anos 1980, indivíduos, bandas e cenas inteiras em todo o mundo o associaram ao pensamento e ao compromisso radicais. Una vida sobria para la revolución traça essa história.
Isso inclui contribuições – na forma de entrevistas aprofundadas, ensaios e manifestos – de um grande número de artistas e ativistas ligados ao Straight Edge, de Ian MacKaye (Minor Threat/Fugazi) a Dennis Lyxzén (Refused/The (International) Noise Conspiracy) ou outras bandas, a projetos feministas (Emancypunx), ativistas dissidentes sexuais e de gênero, a coletivos radicais como o CrimethInc ou outros dedicados tanto a uma vida sóbria quanto à luta por um mundo melhor.
Una vida sobria para la revolución. Hardcore Punk, Straight Edge y Políticas Radicales
Gabriel Kuhn (Ed.)
Rústica con solapas, 396 páginas, 19x14cm. 18€.
978-84-127768-3-6
editorialimperdible.com
@editorialimperdible
agência de notícias anarquistas-ana
Não tenho certeza,
mas acho que os grilos gostam
da minha janela.
Humberto del Maestro
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…