No dia 01 de janeiro de 1994, o México entrava para a então Nafta (Área de Livre Comércio da América do Norte). Nessa mesma data, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) decidiu realizar o seu levante, tomando de surpresa as sedes dos poderes de nove cidades da Selva Lacandona, no estado de Chiapas, no sul do México. Formado por maioria indígena, o exército de insurgentes e insurgentas completa, em 2024, 30 anos de uma luta que nunca foi para tomar o poder, mas sim para que os territórios e os povos sejam livres e tenham autonomia para viver.
Para o primeiro encontro deste ano do Grupo de Estudos de Anarquismos, Feminismos e Masculinidades (GEAFM), indicamos a leitura de dois textos. Um é o artigo “O Zapatismo e o Fim da História”, de Alexander Maximilian Hilsenbeck Filho (2004), que explica as razões dessa revolta, como se originou o movimento e qual o seu relevante papel em uma época em que se preconizava o fim das utopias. O outro é parte da série de 20 comunicados que es zapatistas emitiram no final do ano passado, para divulgar uma nova fase em sua luta. Na “Nona parte: A Nova Estrutura da Autonomia Zapatista”, o Subcomandante Insurgente Moisés apresenta a nova reorganização da autonomia zapatista.
Quando? Sábado, 03/02/24 (16h-18h), na sede do CCS.
Para os textos e orientações para a participação acesse: http://tinyurl.com/GE0224
agência de notícias anarquistas-ana
Apenas
Os bastões dos peregrinos —
Campo de verão.
Ishû
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…