Não mais guerra que a guerra de classes!
Luta contra o Estado e os patrões, não contra outros trabalhadores!
Por todo o mundo, a população de vários países se encontra imersa em uma guerra fratricida, matando a outros em nome de diversos conflitos, geralmente criados por aqueles que detenham o poder. Quem que tem o interesse de lutar o fazem para ganhar dinheiro ou para servir a uma ideologia ou ao ódio nacionalista que instiga as pessoas. Estes conflitos armados são distrações destinadas a desviar a atenção das verdadeiras forças de opressão.
Em Gaza, Ucrânia, Sudão, Etiópia ou Mianmar, apesar das diferentes circunstâncias, os resultados são os mesmos. Milhares de vítimas sacrificadas sem sentido e com um grande custo social e econômico; jovens obrigados a pegar as armas. Enquanto milhares de russos com os recursos econômicos necessários fugiam do país para evitar esta guerra, o exército recrutava os mais pobres de outros grupos étnicos da Rússia, recrutando também os mais pobres e desesperados do Nepal. Enquanto milhões de estadunidenses carecem de assistência sanitária essencial e não podem permitir-se cobrir as necessidades básicas, os impostos da classe trabalhadora se destinam a financiar o genocídio em Gaza. Estes são só dois exemplos muito claros de como se obriga os trabalhadores destes países a financiar ou a participar em uma guerra que não lhes interessa.
Para a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) está claro que a classe obreira não tem nada que ganhar com estas guerras nem com falsas distrações nacionalistas que dividem as pessoas em benefício de outros. A AIT faz um chamado a todos os trabalhadores do mundo para que se posicionem contra estas guerras e para que, sempre que seja possível, empreendam ações antibelicistas.
Tal e como estipulam nossos estatutos… “(o anarcossindicalismo) exige o boicote e a apreensão de todas as matérias primas e produtos necessários para a guerra…” e “…o anarcossindicalismo defende a greve geral preventiva e revolucionária como meio de oposição à guerra e ao militarismo”.
No Primeiro de Maio defendemos os direitos dos trabalhadores de diversas formas, mas, neste Primeiro de Maio, não nos esquecemos dos direitos dos trabalhadores a viver sem a ameaça da guerra, sem o medo ao recrutamento, sem que se desvie dinheiro público para matar.
Secretaria Geral da AIT
cntait.org
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
entre os vinte cimos nevados
nada movia a não ser
o olho do pássaro preto
Wallace Stevens
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!