“Converti-me em uma anarquista quando me enviaram à Nova Caledônia, em um barco do estado, com o fim de conseguir que me arrependesse por ter lutado pela liberdade. Eu e meus companheiros estivemos fechados em jaulas como leões ou tigres durante quatro meses. Não vimos mais que céu e água, com uma ou outra vela branca de um barco no horizonte de vez em quando, como a asa de um pássaro no céu. Esta impressão e a extensão foram avassaladoras. Tivemos muito tempo para pensar a bordo, e através da comparação constante das coisas, os acontecimentos e as pessoas; tendo visto agir, nossos amigos tão honrados da Comuna, que, temendo ser terríveis, só sabiam usar suas vidas para a luta; cheguei rapidamente à conclusão de que as pessoas honradas no poder são incapazes, e que os desonestos são monstros; que é impossível aliar a liberdade com o poder, e que uma revolução cujo objetivo seja qualquer forma de governo não seria mais que um engano se só caíssem umas quantas instituições, porque tudo está atado por cadeias indestrutíveis no velho mundo, e tudo deve ser arrancado pela raiz pelos cimentos para que o novo mundo cresça feliz e esteja em liberdade sob um céu livre”.
“Por qué soy anarquista”
Louise Michel
Rústica, 64 páginas. 17 cm x 12 cm.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Sem ter companhia,
E abandonada no campo,
A lua de inverno.
Roseki
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…