Final de agosto, Bournemouth, Reino Unido.
Durante o Festival Aéreo de Bournemouth, os ativistas enviaram a mensagem de que as incursões de equipamentos militares e a glorificação da indústria de armas em espaços naturais não serão toleradas, espalhando tinta vermelha em um tanque de guerra, um helicóptero de exibição e placas de recrutamento do exército. Essa ação foi realizada em solidariedade à Palestina e a todos os outros povos e terras sob ocupação, e àqueles sob a longa sombra do colonialismo britânico, com a esperança de interromper a normalização do envolvimento contínuo do Reino Unido em guerras e genocídios, e de que outros também ajam contra todos os alvos de opressão e dominação onde quer que os vejam. É verdade que, no início, parecia uma tarefa intimidadora passar despercebido em uma vila militar improvisada, com militares, policiais e comissários de bordo patrulhando para proteger o equipamento, mas com o som das ondas e a escuridão da praia atuando como nossos cúmplices, conseguimos deixar nossa marca e desaparecer novamente. Não houve cobertura da mídia sobre nossa ação, o que presumimos ser devido ao profundo e ardente constrangimento causado às forças armadas, à segurança, à polícia e ao conselho que pagaram por esse desastre e tentaram mantê-lo seguro.
Nossa mensagem para todos que estão lendo isso é que qualquer expressão de dominação pode ser um alvo e que não somos os únicos ou estamos mais bem equipados do que vocês para causar problemas aos nossos opressores. Não se iniba com a ideia de que algo é impossível – vá e veja por si mesmo se você pode tornar isso possível. Tome todas as precauções possíveis, esteja pronto para mudar seus planos e saiba que aqueles que querem ficar em seu caminho não são infalíveis como a propaganda quer que você acredite. Ao testar os limites, muitas vezes descobrimos o quanto as forças opressoras estão despreparadas para qualquer forma de resistência, pois esperam que permaneçamos passivos, e podemos começar a libertar nossas próprias mentes dessas gaiolas artificiais e capacitar a nós mesmos e aos outros a agir de forma a buscar a vida com mais liberdade.
Tradução > Contrafatual
agência de notícias anarquistas-ana
Vento de primavera –
O mugido da vaca
Do outro lado do aterro.
Raizan
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!