[Espanha] A equipe dos CORREIOS se mobiliza contra o acordo que modifica o Convênio Coletivo

A greve geral convocada nos Correios pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) teve uma adesão significativa na Comunidade de Madrid. Na concentração realizada em frente à Sede Central dos Correios, na rua Conde de Peñalver, milhares de trabalhadores se reuniram sob o lema “Não ao Acordo Marco”, pois, segundo os organizadores, ele “representaria o maior retrocesso trabalhista vivido neste século”.

Às 11h30, começou uma mobilização que contou com a presença de equipes inteiras da maioria dos centros que a empresa possui em Madrid. Os funcionários dos Correios demonstraram sua oposição ao Acordo Marco assinado entre a diretoria de Pedro Saura e as organizações Sindicato Libre, CCOO, UGT e CSIF, que resultará na “Amazonização” da empresa pública. Na opinião dos participantes, “os poucos direitos que restam nos Correios” estão em risco. O prazo final para a ratificação desse acordo é 15 de março, e os trabalhadores foram às ruas para evitá-lo. “Não queremos trabalhar nas condições precárias do setor privado”, afirmaram.

“Jornadas variáveis e irregulares, salários vinculados ao cumprimento de metas da empresa, turnos de terça a sábado no período da tarde, mobilidade nas mãos da empresa e um corte drástico nos gastos com pessoal, que serão pagos pelos mesmos de sempre”, são, segundo os organizadores, os aspectos mais negativos do documento em questão.

Além disso, os trabalhadores expressaram seu descontentamento por não terem sido consultados antes da assinatura de um acordo com um impacto tão significativo para toda a equipe e pediram que os sindicatos signatários se retratem o mais rápido possível.

Junto à reivindicação central, defendeu-se a prestação de um serviço postal de qualidade e a necessidade de um plano público para o futuro dos Correios, com propostas concretas, como a recuperação do banco postal público.

Também foram apresentadas demandas trabalhistas, como a jornada de 35 horas de segunda a sexta-feira sem redução salarial, a recuperação do poder de compra perdido, a despenalização das licenças médicas, a elaboração de uma Relação de Postos de Trabalho (RPT) como na Administração Pública e a equiparação de todo o pessoal ao Estatuto Básico do Empregado Público (EBEP).

Se a empresa e os sindicatos signatários do Acordo Marco continuarem no mesmo caminho e se recusarem a ouvir a voz dos trabalhadores, novas jornadas de greve e mobilização estão previstas pela CGT para a segunda semana de março.

Gabinete de Imprensa do Comitê Confederal da CGT.

Fonte: https://rojoynegro.info/articulo/la-plantilla-de-correos-se-moviliza-contra-la-firma-que-modifica-el-convenio-colectivo/

Tradução > Liberto

agência de notícias anarquistas-ana

Ah, quanta inveja
Da maneira que termina
O namoro dos gatos.

Ochi Etsujin

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