[Reino Unido] Bristol: Janelas quebradas nos escritórios da BAM Construction

No dia 16 de fevereiro, em vez de participar do espetáculo enjoativo do ‘capitalismo romântico’, decidimos quebrar as janelas da BAM Construction em Stoke Gifford, Bristol.

A BAM Construction é uma das maiores empresas de construção do mundo, contribuindo para o pesadelo do Leviatã. Estamos cansados de ver seus edifícios sem vida de vidro e concreto por toda parte — não há nada de selvagem e natural nesses cenários de cidades inteligentes.

A BAM tem suas mãos artificiais em quase todos os grandes projetos de construção que se pode imaginar. Lembramos de sua participação na construção da chamada ‘prisão humana’ em Dendermonde, na Bélgica. Mais localmente, foram responsáveis pelo novo prédio de Engenharia da Universidade do Oeste da Inglaterra, que abriga seu novo laboratório de robótica, e também estão envolvidos na construção da nova ‘Temple Quarter Enterprise Zone’ — mais um tijolo na transformação de Bristol em um Vale do Silício do Reino Unido, onde startups tecnológicas e científicas serão deixadas para prosperar sem limites. Como se isso não bastasse, a BAM foi escolhida como um dos principais parceiros do ‘Programa de Pequenos Reatores Modulares (SMR) do Reino Unido’.

Rimos cinicamente da ideia de que o Estado britânico está implementando uma meta de carbono zero ou combatendo as mudanças climáticas, quando essa farsa de ‘capitalismo verde’ não passa de uma grande mentira. Apenas deslocam a destruição ecológica para outros lugares, seja na extração de lítio na Cornualha ou no lixo nuclear dessas mini-Fukushimas. Energia limpa, uma ova!

O Leviatã está se tornando Narciso, admirando sua própria imagem sintética em seu próprio lago sintético, encantado com o espetáculo de si mesmo. É um bom momento para as pessoas abandonarem sua sanidade, suas máscaras e armaduras, e enlouquecerem, pois já estão sendo expulsas de sua bela pólis.” – Eco-anarquistas – Gangue ‘Fredy Perlman’

Tradução > Contrafatual

agência de notícias anarquistas-ana

nas noites de frio
um bom vinho, um edredon
dois corpos no cio

Cristina Saba

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