O ideal anarquista, que se enraizou em meados do século XVIII, previa a criação de uma sociedade sem deuses ou mestres, igualitária, justa e harmoniosa. Em suma, o verdadeiro paraíso na terra. Para alcançá-lo, alguns pensaram que teria sido suficiente difundir essas ideias, organizar-se em grupos e associações onde a autogestão cotidiana teria facilitado a emancipação de todos.
Mas percebemos que as coisas não aconteciam assim. As forças agrupadas dos Estados, do capitalismo, dos partidários da dominação, obviamente, não deixaram o caminho aberto para esses rebeldes sem lei. É por isso que imaginamos que uma revolução violenta “infelizmente” seria necessária… sem falar na submissão voluntária que, de geração em geração, se renova em espaços institucionais e íntimos.
Quase dois séculos depois, o que resta desse projeto?
Notamos que esse ideal anarquista ainda está vivo, tanto nos interstícios de pensamento que circulam nos espaços da cultura institucional, no mundo da arte, em grupos, sindicatos, federações – por menores que sejam – reivindicando-o, quanto, de formas muito diversas e às vezes informais, em práticas sociais, políticas e econômicas presentes em diferentes países e continentes.
Gostaríamos de uma reflexão coletiva para lançar luz sobre este tema que nos é caro desde a criação de nossa editora, e já tratado em parte em várias conferências que organizamos no passado e através de todos os nossos títulos.
Para isso, pedimos a todos aqueles que gostariam de contribuir que nos enviem textos originais. De nossa parte, comprometemo-nos a ler atentamente suas propostas, com vistas a uma futura publicação.
Seus textos devem ser enviados para contact@atelierdecreationlibertaire.com
Atelier de Création Libertaire – ACL
agência de notícias anarquistas-ana
A noite caminha.
No negrume, o vaga-lume
acende a bundinha.
Flora Figueiredo
A FACA agradece a ressonância que nossas palavras tem encontrado na ANA: ideias e projetos autônomos, horizontais, autogeridos e anticapitalistas…
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…