[EUA] Novo livro sobre a fundação da Anarchist Black Cross

Se você ainda não viu, não deixe de adquirir uma cópia deste novo livro sobre a história e a fundação da ABC.

Sombras na Luta pela Igualdade: A História da Anarchist Red Cross

De Cop City aos oleodutos de Dakota e da Jane’s Revenge a inúmeras lutas ao redor do mundo, organizadores anarquistas continuam sendo implacavelmente perseguidos pelo Estado hoje, como já eram há mais de um século.

Sombras na Luta pela Igualdade é o relato em primeira pessoa de Boris Yelensky, ativista da Anarchist Red Cross (mais tarde Anarchist Black Cross), durante o movimento revolucionário russo de 1905 a 1917 e a subsequente repressão leninista/stalinista.

Escrito com grande humildade e compaixão, Yelensky recorda seus cinquenta anos de incansável organização para ajudar vítimas da opressão e da injustiça estatal, começando com um retrato vívido da história do movimento revolucionário russo e do papel crucial desempenhado pelos anarquistas. Em seguida, ele apresenta a rica história da Anarchist Red Cross, desde a Revolução até seu assentamento nos EUA, onde dedicou sua vida e seu livro “aos Lutadores pela Liberdade, Humanismo e Justiça, e àqueles que se empenharam em ajudá-los aplicando o princípio da ajuda mútua.”

Ao explicar por que uma organização anarquista de apoio se tornou necessária, Yelensky chama atenção para um aspecto negligenciado da história revolucionária: o boicote e a discriminação praticados por muitos social-democratas contra seus companheiros de prisão e dentro das organizações de apoio externas. Das vastas somas arrecadadas em todo o mundo, desde os tempos czaristas até a década de 1950 (quando o livro foi escrito), muito pouco chegou aos prisioneiros anarquistas.

Com material recém-traduzido e mais de uma dúzia de belas ilustrações de N.O. Bonzo, esta deslumbrante edição de Sombras na Luta pela Igualdade pretende inspirar a continuidade da solidariedade e do apoio aos que estão encarcerados na luta por liberdade, humanismo e justiça.

Sobre os Contribuidores

Boris Yelensky (1889–1974) foi um propagandista anarquista russo que participou da Revolução Russa de 1905. Devido à repressão czarista, foi forçado a fugir do país em 1907, estabelecendo-se posteriormente nos EUA. Ajudou a fundar os núcleos de Filadélfia e Chicago da Anarchist Red Cross. Yelensky retornou à Rússia para participar da Revolução de 1917, mas, com a ascensão de Lenin e o aumento da repressão contra os anarquistas, foi obrigado a deixar novamente seu país natal, fixando-se definitivamente nos EUA. Lá, continuou a apoiar prisioneiros anarquistas através do seu trabalho no Alexander Berkman Aid Fund, uma seção da Anarchist Red Cross. Por mais de cinquenta anos, foi uma figura importante no Free Society Group de Chicago e ativo na Anarchist Red Cross.

Matthew Hart é educador e ativista trabalhista da região metropolitana de Los Angeles. Seu envolvimento no movimento político começou com o Whittier Food Not Bombs e o movimento antiglobalização em meados da década de 1990. Em 1998, ajudou a fundar o núcleo de Los Angeles da Anarchist Black Cross. Ao longo dos anos, realizou extensas pesquisas e arquivamentos sobre a história da Anarchist Black Cross. Hart passou várias décadas no movimento trabalhista como ativista de base e membro de equipe, e atualmente leciona cursos de estudos trabalhistas no Los Angeles Trade Technical College.

N.O. Bonzo é ilustrador, gravurista e muralista anarquista baseado em Portland, Oregon. É ilustrador de Mutual Aid: An Illuminated Factor of Evolution e criador de Off with Their Heads: An Antifascist Coloring Book for Adults of All Ages; Beneath the Pavement the Garden: An Anarchist Coloring Book for All Ages; e The Beautiful Idea.

Autor: Boris Yelensky,

Edição: Matthew Hart,

Ilustrações: N.O. Bonzo

ISBN: 9798887440873

Publicação: 22/04/2025

Formato: Brochura

Tamanho: 5 x 8 polegadas (aproximadamente 12,7 x 20,3 cm)

Páginas: 160

Preço: US$ 19,95

pmpress.org

Tradução > Contrafatual

agência de notícias anarquistas-ana

Eu limpo meus óculos
mas vejo que me enganei.
É lua nublada.

Neide Rocha Portugal

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