
Donald Trump autorizou, neste domingo (08/06), o envio de 2.000 soldados da Guarda Nacional para Los Angeles para ajudar a conter as manifestações de milhares de pessoas que foram às ruas para impedir as operações anti-imigração na cidade. Esse contexto se instaurou desde sábado (07/06), quando uma operação do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) iniciou a detenção de migrantes na cidade de Paramount. A partir de então, protestos eclodiram em diferentes partes desta grande cidade com forte presença latina.
De sábado para domingo, as ações dos manifestantes se intensificaram, erguendo slogans contra o ICE e a Guarda Nacional por meio de faixas, queimando veículos da polícia e das forças armadas, bloqueando rodovias, fazendo barricadas e realizando manifestações.
Alguns manifestantes bloquearam as instalações do ICE próximas à Rodovia 101, impedindo que veículos saíssem daquele local para transportar os detidos, incluindo trabalhadores de vários setores.
O FBI (Federal Bureau of Investigation) e a DEA (Departamento de Repressão às Drogas) também participaram das operações. A essas agências se juntaram contingentes da 79ª Brigada de Infantaria, já presente na região metropolitana de Los Angeles. A decisão foi tomada pelo presidente Trump.
Essa mobilização ocorre logo após as ações dos agentes do ICE terem levado à eclosão de protestos em massa, aos quais Trump se referiu em suas mídias sociais como ações de “imigrantes indocumentados e criminosos”. No entanto, a participação de pessoas de diferentes nacionalidades pode ser percebida nas ruas.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, também disse que os fuzileiros navais da ativa em Camp Pendleton estão em “alerta máximo” e que ele os usará contra os manifestantes se as manifestações continuarem.
Enquanto isso, grupos e coletivos antifascistas em Los Angeles anunciaram que estão preparando mais ações de sabotagem durante a noite, alertando as agências de segurança pública, o que levou a Secretária de Segurança Interna dos EUA (DHS), Kristi Noem, a declarar: “Não permitiremos uma repetição de 2020”, em referência aos protestos que eclodiram em Minneapolis no verão daquele ano, desencadeados pelo assassinato de George Floyd e pelo movimento Black Lives Matter.
Trump, na tentativa de justificar a repressão, anunciou que “multidões violentas e insurrecionais estão atacando” agentes federais, para o que invocou a Lei da Insurreição de 1807. Manifestantes têm se mostrado ativos nas redes sociais, clamando por solidariedade em Los Angeles, no restante dos Estados Unidos e no exterior. O aumento de manifestantes não promete uma trégua, enquanto relatos da mídia local indicam que a situação pode se agravar.
Embora Trump, como na maioria de suas decisões desesperadas, peça à polícia que reprima as grandes manifestações, ele ordenou que seu gabinete tome “todas as medidas necessárias” em resposta ao que ele chamou de “invasão de imigrantes” em Los Angeles. “A partir de agora, não será permitido o uso de máscaras em protestos. O que essas pessoas têm a esconder?”, escreveu Trump nas redes sociais.
agência de notícias anarquistas-ana
Frases compostas
no sol que passeia
sob minha caneta.
Jocelyne Villeneuve
Oiapoque/AP, 28 de maio de 2025. De Conselho de Caciques dos Povos Indígenas de Oiapoque – CCPIO CARTA DE REPÚDIO…
A carta não ta disponível
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!