Petrobras | O combustível do genocídio!

|| Relatório recente divulgado pela ONU denuncia empresas petrolíferas, incluindo a estatal brasileira Petrobras, que exportam petróleo bruto para Israel, abastecendo refinarias do país que é responsável por um dos maiores crimes humanitários da atualidade, ao promover, sistematicamente, o genocídio contra o povo palestino, em Gaza. ||

A Petrobras foi apontada em um contundente relatório da ONU como parte de uma rede de corporações que financiam e sustentam a máquina de guerra israelense responsável pelo genocídio em curso contra o povo palestino. Assinado por Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, o documento — divulgado em 30 de junho — denuncia o papel do capital internacional na manutenção do apartheid e na execução de crimes contra a humanidade.

Intitulado “Da economia de ocupação à economia de genocídio”, o relatório expõe como corporações — incluindo estatais como a Petrobras — não apenas legitimam, mas lucram com a destruição da Palestina. Segundo a ONU, a empresa brasileira possui participação expressiva em campos petrolíferos que abastecem refinarias israelenses e fornece combustível para aeronaves militares utilizadas nos ataques a Gaza.

“O genocídio, ao que parece, é lucrativo. Isso não pode continuar. A responsabilização deve ser o resultado”, alertou Francesca Albanese nas redes sociais.

O relatório responsabiliza diretamente empresas pelos lucros obtidos com a ocupação e o genocídio. Além da Petrobras, estão citadas gigantes como Chevron, Microsoft, Google, Amazon, Booking, Hyundai e Volvo. De acordo com Albanese, essas corporações contribuem ativamente para a destruição da Palestina: da vigilância e infraestrutura militar ao fornecimento de equipamentos para a demolição de lares palestinos e expansão dos assentamentos ilegais.

“Essas entidades permitem a negação da autodeterminação palestina e sustentam uma estrutura de apartheid, ocupação, anexação e limpeza étnica”, afirma o documento, que classifica a economia israelense como genocida.

A relatora desenvolveu um banco de dados com cerca de mil empresas envolvidas em crimes internacionais nos territórios ocupados. A lista apresentada no relatório, com 48 delas, é apenas “a ponta do iceberg”, diz Albanese, que pede o fim imediato de toda relação comercial e institucional com o regime israelense.

Fonte: agências de notícias

agência de notícias anarquista

Borboletas e
aves agitam voo:
nuvem de flores.

Bashô

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