
Camaradas, a morte do companheiro Octavio Alberola (1928-2025) não é apenas a partida de um velho militante, mas um chamado à ação para nossa geração. Seu legado nos ensina que o anarquismo não é teoria morta, mas prática incendiária contra o Capital e o Estado. Desde as ruas de San Sebastián até as prisões da França, Alberola mostrou que a ética libertária se constrói na luta direta, sem concessões. Hoje, quando o fascismo ressurge disfarçado de democracia, quando o imperialismo esmaga Gaza, quando o Estado brasileiro massacra favelas e o capital chinês escraviza trabalhadores, só há uma resposta possível: organização, rebeldia e ação. A memória do companheiro não se honra com discursos, mas com fogo revolucionário nas veias!
Alberola nos deixou uma lição clara: o anarquismo que não confronta o poder é traição. Ele não hesitou em atacar Franco, sequestrar fascistas ou desafiar prisões, porque sabia que a liberdade não se negocia. Enquanto reformistas pedem “paciência histórica” e partidos de esquerda burocratizam a revolta, nós, anarquistas, devemos radicalizar as ruas. Seja nas ocupações gregas contra a austeridade, nos levantes populares no Brasil, nas greves selvagens na China ou na resistência palestina, nossa tarefa é desmantelar o Estado onde ele se erguer. Alberola não fugiu da luta — e nós também não podemos!
A história não perdoará os covardes. O capitalismo avança com genocídios, ecocídios e precarização global, e só a ação direta pode detê-lo. Alberola sabia que explosivos simbólicos, greves gerais e solidariedade internacional eram armas mais poderosas que votos ou petições. No Brasil, onde milícias e latifúndio reinam, na Grécia onde a polícia espanca imigrantes, na China onde sindicatos são ilegais e em Gaza onde o sionismo pratica limpeza étnica, a resposta é a mesma: autogestão, apoio mútuo e insurreição. Não há “transição pacífica” possível — só a ruptura!
O reformismo é a morte da revolução. Alberola rejeitou a “Reconciliação Nacional” espanhola porque entendia que pactos com o Estado são derrotas. Hoje, quando falsas esquerdas nos pedem para confiar em governos “progressistas”, devemos lembrar: Lula prende anarquistas, o Syriza entregou a Grécia aos bancos, e na China o PCC esmaga qualquer dissidência. Nossa luta é contra todo poder, sem ilusões. Diversos exemplos históricos mostram o caminho: autodefesa, horizontalidade e internacionalismo. Alberola vive nesses combates!
Camaradas, o século XXI será anarquista ou não será. Octavio Alberola partiu, mas seu espírito incendia cada ocupação, cada barricada, cada gesto de rebeldia. Não o honraremos com velas, mas com pólvora. Não com lamentos, mas com organização popular nos bairros, nas fábricas, nos campos. Do Brasil à Palestina, ergamos a bandeira negra e vermelha da revolução social. Como Alberola gritou até o fim: “Ni Dios, ni Patrón, ni Estado!” A luta continua — e a vitória será nossa!
Liberto Herrera.
federacaocapixaba.noblogs.org
Conteúdos relacionados:
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2025/07/30/espanha-em-recordacao-e-homenagem-a-octavio-alberola-companheiro/
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2025/07/28/italia-octavio-alberola-morreu-seus-96-anos-foram-uma-luta-perene-pela-anarquia/
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2025/07/24/franca-octavio-alberola-1928-2025-uma-trajetoria-de-vida-libertaria-agitada-e-intensa/
agência de notícias anarquistas-ana
nadam no vento
como carpas douradas
folhas de bambu
Akatonbo
Um grande camarada! Xs lutadores da liberdade irão lhe esquecer. Que a terra lhe seja leve!
segue a página: https://urupia.wordpress.com/
Como ter contato com a comuna?
entra neste site: www.imprimaanarquia.com.br
Parabéns, camarada Liberto! O pessoal da Ana poderia informar como adquirir a obra. Obrigada!