
No dia 31 de outubro, das 18h às 21h30, acontece na Livraria da Vila – Fradique Coutinho o lançamento de dois livros sobre associações livres, invenções e revoltas contra o Estado e os autoritarismos.
Proudhon: guerra, anarquia e revolução
“Desde meados da década de 1840, Proudhon se deixou permear pelas invenções dos produtores, que potencializavam suas formas de trabalho a partir de contratos anarquistas, associando-se por fora do Estado e contra a lógica de soberania. A proliferação de unidades em meio à diversidade e antipolíticas, cujo desdobramento é a emergência de Estados federais, provocam, gradativamente, a demolição da política, tecnologia inseparável das aspirações pacificadoras. O Estado federal é um facilitador das associações livres em detrimento das formas de governo sobre os súditos e pelos súditos, distanciando-se de quaisquer pretensões de soberania. Não está fundamentado em técnicas de regulamentação e regulação de populações, no governo sobre o homem-espécie. Não é um gestor das relações de trabalho, da circulação de pessoas, de mercadorias, da segurança pública. Ao contrário da razão governamental, cujo fundamento é a reflexão em torno dos objetos sobre os quais o Estado intervém, na federação as questões relativas às formas de vida na diferença são levadas adiante pelas forças associadas nos bairros, departamentos, comunas, províncias. Não se trata de uma tecnologia de governo sobre o vivo, mas invenções vitais, criações em torno de outros modos de viver por meio da experimentação e das vontades de cada associação.”
Cinema na Revolução Espanhola
“A revolução libertária na Espanha proporcionou a realização de um cinema que vai além da arte convencional: um cinema que se entrelaça com a vida e com o imaginário, capturando o inquietante, o estopim da revolta que inflama as práticas de liberdade. Trata-se de uma arte insurgente, que encontra seu espaço de rebeldia, para abrir percursos de invenção e experimentação. Os anarquistas lutam pela vida livre de hierarquias, e de governos, evitando projetos ou caminhos pré-determinados, em favor de percursos e resistências inéditos. Os filmes realizados por eles durante a Revolução Espanhola, de forma semelhante aos seus escritos, relatos, publicações, associações e escolas antidisciplinares, constroem uma cultura libertária em combate ao Estado, à propriedade e aos padrões estéticos estabelecidos para serem respeitados de modo obediente. As imagens produzidas no fervor revolucionário atravessam a opacidade da tela de projeção e impulsionam a vida daqueles que buscaram e seguem buscando fazer a anarquia no presente.”
A anarquia sempre está presente!
nu-sol.org
agência de notícias anarquistas-ana
Lua de primavera —
O tempo em que me fazias
pular o muro e fugir.
Guin Ga Eden
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!
xiiiii...esse povo do aurora negra é mais queimado que petista!
PARABÉNS PRA FACA E PRAS CAMARADAS QUE LEVAM ADIANTE ESSE TRAMPO!
Um resgate importante e preciso. Ainda não havia pensado dessa forma. Gratidão, compas.
Um grande camarada! Xs lutadores da liberdade irão lhe esquecer. Que a terra lhe seja leve!