
“Brasil negro insurgente” traz à tona vidas e lutas soterradas pela historiografia oficial. A partir de um extenso trabalho de pesquisa, o livro reúne dezenas de militantes pretos, pardos e indígenas que atuaram no campo da esquerda libertária e socialista durante a Primeira República.
O projeto
“Brasil negro insurgente” traz à tona vidas e lutas soterradas pela historiografia oficial. A partir de um extenso trabalho de pesquisa, o livro reúne dezenas de militantes pretos, pardos e indígenas que atuaram no campo da esquerda libertária e socialista durante a Primeira República.
Mais do que exceções em um movimento dominado por figuras brancas e imigrantes europeus, esses sujeitos constroem uma genealogia afro-brasileira da insurgência, uma história viva e radical que desestabiliza as narrativas oficiais sobre o operariado, o anarquismo e o socialismo no país.
Ao responder à pergunta incômoda “onde estão os libertários negros na historiografia brasileira?”, o autor desmonta explicações racistas que insistiram, por décadas, na suposta ausência das populações negras das ideias revolucionárias. O resultado é um mapa político de resistência, pedagogia e luta.
Entre os nomes reunidos estão homens e mulheres, operários, intelectuais, militantes de base, sindicalistas, educadores e agitadores culturais que atuaram nas ruas, nas greves, nos jornais e nas associações populares. Suas histórias revelam como a luta por emancipação racial e social sempre estiveram entrelaçadas no Brasil.
“Brasil negro insurgente” é uma obra urgente para tempos de apagamento. Ao devolver rostos negros e mestiços aos anarquismos e socialismos brasileiros, o livro propõe um novo ponto de partida: o reconhecimento da insurgência negra como parte constitutiva e não marginal da utopia libertária.
Com seu apoio, conseguiremos imprimir e distribuir esta obra de forma independente, sem concessões a grandes grupos editoriais ou interesses de mercado. A Editora Monstro dos Mares acredita que fazer livros é também fazer insurgência. Cada contribuição ajuda a sustentar um projeto editorial comprometido com a pluralidade, a justiça social e a memória das resistências.
>> Mais infos, apoiar o lançamento do livro, clique aqui: https://www.catarse.me/brasilnegroinsurgente
agência de notícias anarquistas-ana
O decreto impresso
amarela no sol—a rua
escreve com giz novo.
Liberto Herrera
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!
xiiiii...esse povo do aurora negra é mais queimado que petista!
PARABÉNS PRA FACA E PRAS CAMARADAS QUE LEVAM ADIANTE ESSE TRAMPO!
Um resgate importante e preciso. Ainda não havia pensado dessa forma. Gratidão, compas.