
“Faça o que eu digo, não o que eu faço.” No início de novembro, o presidente Lula sugeriu que a COP30 deveria propor um mapa do caminho para eliminar os combustíveis fósseis. No mesmo dia em que a conferência do clima em Belém terminou sem mencionar o roteiro em qualquer texto da “Decisão de Mutirão”, no sábado (22/11), disse, na Cúpula de Líderes do G20 [na África do Sul], que o grupo deveria discutir o tema. A lição de casa, porém, mais uma vez, não foi feita.
Ontem (25/11), em despacho no Diário Oficial da União, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, informou os vetos à Medida Provisória nº 1.304/2025, que tenta organizar o setor elétrico. O texto recebeu “jabutis” (matérias estranhas ao tema) de deputados e senadores, um deles beneficiando termelétricas a carvão, um dos piores combustíveis fósseis no que diz respeito a emissões de gases de efeito estufa. E este “jabuti” foi mantido na legislação.
Na prática, isto significa que até 2040 haverá a compra compulsória da eletricidade produzida por usinas a carvão com contratos vigentes em 31 de dezembro de 2022 e com previsão de término não superior a 31 de dezembro de 2028. É o caso de Candiota 3, planta instalada no Rio Grande do Sul pertencente à Âmbar Energia. Para ligar o nome às pessoas, a Âmbar é controlada pela holding J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, também donos da JBS – e que tiveram trânsito livre dado pelo governo na Zona Azul da COP30.
Além de uma energia suja, essa eletricidade é desnecessária para suprir a demanda brasileira, e muito mais cara que aquela gerada por fontes renováveis. A ABRACE, associação que reúne grandes consumidores de energia, calcula que o benefício vai custar quase R$ 1 bilhão por ano nas contas de luz, informa a Folha de S. Paulo. Sem falar no custo climático das emissões.
Fonte: ClimaInfo
agência de notícias anarquistas-ana
Nem uma brisa:
o gosto de sol quente
nas framboesas
Betty Drevniok
Obrigada por compartilhar! Tmj!
opa, vacilo, vamos corrigir... :^)
compas, ollas populares se referem a panelas populares, e não a ondas populares, é o termo usado pra quando se…
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!