Liberdade para anarquistas sequestrados no estado espanhol.
Na segunda-feira, 30 de março, a repressão voltou a bater na porta de companheiros anarquistas do Estado espanhol. 15 pessoas foram detidas e foram registradas numerosas moradias e centros sociais okupados em Madri, Palencia, Barcelona e Granada. Estas detenções se produzem três meses depois da operação contra anarquistas ordenada pela Audiência Nacional, conhecida como Operação Pandora, e que acabou com 11 companheiras detidas em Barcelona e Madri, 7 das quais passaram um mês e meio em prisão preventiva antes de sair em liberdade sob fiança. Tudo isto se soma à detenção ocorrida no final de 2013 de nossos companheiros Mónica e Francisco, acusados da colocação de um artefato explosivo na Basílica do Pilar de Zaragoza, e em prisão preventiva desde então.
De novo, os detidos são acusados de pertencer a organização terrorista e ser membros do GAC (“Grupos Anarquistas Coordenados”), ademais de “comissão de fatos delitivos consistentes em sabotagens e colocação de artefatos explosivos e incendiários”.
Este é mais um ataque do Estado contra os anarquistas, para criminalizar e acabar com a luta antiautoritária e com todas aquelas pessoas que se mantêm rebeldes ao poder e decidem atuar por uma vida livre e sem dominação.
Desde a distância nos mantemos ativas e junto a nossas companheiras. Durante a manhã de 1º de abril colocamos duas faixas em diferentes partes de Berlim como mínima mostra de solidariedade. Este tipo de golpes não nos dão medo nem nos detêm, senão que nos fazem levantar com mais força e determinação para continuar em nosso caminho até a liberdade, lutando contra todo Estado e autoridade. Animamos a todos os grupos e individualidades a solidarizar-se com todos os companheiros detidos e encarcerados em todo o globo e a estender as ideias e a ação anarquista em todas as suas formas. Porque a luta é o único caminho.
Nem culpados nem inocentes, inimigos simplesmente.
ANARQUISTAS LIBERDADE
Algumas anarquistas desde Berlim.
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!