Texto editorial do Atenas Indymedia, publicado por causa das eleições gerais de 20 de setembro.
Busca-se urgentemente um novo gestor para a perpetuação da miséria cotidiana, a desigualdade social, a exploração econômica, a alienação individual, o saque dos bens comuns e dos recursos naturais, e a destruição do meio ambiente. Alguém “digno” que imponha as soluções que sirvam aos poderosos deste mundo.
No processo eleitoral mais indiferente e especificado com antecedência na história parlamentar, é chamado o povo supostamente soberano a dar primeiro a respiração artificial necessária ao moribundo corpo parlamentar da suposta representação popular. É chamado a determinar quem será o que cumprirá as ordens dadas desde cima, entre os que parecem muito iguais, inclusive se tratam de convencer-nos de sua diversidade. São iguais com respeito a suas obras e ao tratar de convencer-nos de que a organização da cotidianidade passa forçosamente pelas salas do Parlamento e, portanto, por eles. No entanto, são incapazes de convencer-nos. O manto da farsa parlamentar já é transparente e não pode ocultar a porcaria que tem coberta.
Há um vazio. É o vazio deixado pelo colapso da representação parlamentar na consciência coletiva do povo. É o vazio do fim da ilusão de que a esquerda pode mudar as coisas desde dentro, tomando o Poder. Há um vazio, no entanto, que pode ser preenchido pela barbárie das imposições e prescrições fascistas ou da grandeza da participação livre e igual nos assuntos públicos, que com um controle contínuo assegurará que os representantes sociais constantemente rotatórios, diretamente revogáveis e responsáveis ante a sociedade materializarão e coordenarão as decisões da base sem ter a capacidade de interpretá-las ou mal interpretá-las, obtendo benefício pessoal de seu cargo.
Tendo conhecimento de que as mudanças radicais se fazem só desde abaixo e só com revoltas e revoluções sociais, optamos conscientemente por não dar nenhuma legitimidade ao que nos mata, nos negamos aos processos eleitorais parlamentares, e tendo como ponto de partida nossos bairros, os locais de nosso trabalho, nossos interesses e necessidades comuns, resistimos e lutamos sem cessar, para que não exista nenhuma forma de exploração, edificando por sua vez o exemplo do novo modelo de organização social que garanta o respeito, a liberdade, a igualdade e a prosperidade de todos.
O texto em grego:
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/abstencion-consciente-del-proceso-electoral/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
O tempo do vento
Corre sem parar
Carrega sementes
Mara Mari
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…