[Antonio Estévez (1897-1960), textos literários e outros escritos. De Vicente Fernández Vázquez. Ed. Instituto de Estudios Bercianos, Ponferrada, 2015. 586 páginas.]
Por Alfonso García
É instrutivo ver como recentemente estão a recuperar nomes e figuras leonesas que eram praticamente desconhecidas, em grande parte devido à ausência por causa de emigração ou do exílio. Vivemos, neste sentido, um período de florescimento, longe da concentração tão banal e requentada do esplendor Imperial, que centra interesse nos tempos próximos e personagens que, de uma maneira ou de outra, são os protagonistas daqueles tempos e circunstâncias.
É o caso de Antonio Estévez, um homem de rica, única e exemplar carreira, porque manteve a integridade de pensamento como bandeira durante a sua vida. “Ele renunciou a tudo – escreve o autor – sendo fiel aos seus ideais”. Professor e pesquisador berciano, Vicente Fernández Vázquez (Cacabelos, 1951) apresenta neste trabalho exemplar uma visão global, sólida e completa do personagem. Uma recuperação e aproximação em todas as regras, só é possível graças ao trabalho e a constância. O resultado é um novo acesso para outro caminho, até agora praticamente fechado, que permitirá, sem dúvida, novas rotas e links, uma das fórmulas mais válidas para riqueza pessoal e coletiva.
O autor dividiu o trabalho em duas grandes partes, com diferentes seções cada, para ir descascando de maneira pedagógica e eficazmente os vários ingredientes que, em última análise, definem a personalidade. Na primeira – estudo biobibliográfico, Antonio Estévez ou um anarquista entre a emigração e o exílio, vai muito além do estritamente biográfico do anarquista utópico para investigar o seu próprio drama interior marcado pela dureza da vida, a desesperança e saudade dos seus ante a impossibilidade de reencontro. A segunda parte fornece uma antologia coletando o máximo e o mais significativo de seus escritos.
Fonte: http://www.diariodeleon.es/noticias/filandon/leones-exilio-recuperado_1045949.html
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
beija-flor
quando te vi
não estavas mais lá
Mariana Campos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!