Este livro surge da inquietude pelo desconhecimento que se tem sobre a tenaz e peculiar resistência de Standing Rock e, portanto, a vontade de divulgá-la.
Ali onde os mapas dos poderosos não assinalavam mais que um espaço vazio e abstrato, rapidamente fez-se presente um tempo e um espaço habitado. Onde algum engenheiro de alto escalão começou a desenhar um oleoduto, inesperadamente apareceu um mundo. Um mundo que existia antes do acampamento de Standing Rock e que ao mesmo tempo nasceu com ele. Um mundo que tece as diferenças em torno da fogueira e da cozinha comunal. Um mundo que prevê outros modos de estar sobre a terra e que Matt, Malek e Shyam nos relatam maravilhosamente aqui.
A ocupação de Standing Rock é um movimento baseado na presença. Ao roubar o espaço e o tempo ao consórcio Energy Transfer Partners, ao Corpo de Engenheiros do Exército, ao condado de Morton, a Dakota do Norte, aos Estados Unidos da América, Standing Rock converteu-se na maior demonstração de resistência que aconteceu nos Estados Unidos desde, pelo menos, os distúrbios de Ferguson em 2014.
Standing Rock. Los guardianes del agua contra la serpiente negra
VVAA (Vários Autores)
142 págs.
12 Euros
Tradução > Rosa e Canela
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caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
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Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…