Diante do caos político e financeiro instalado no Rio de Janeiro há anos, o governo estadual assumiu seu total colapso institucional aceitando uma profunda intervenção federal na área de segurança pública. Esta é a singela fachada assumida pela intervenção militar exposta nos grandes jornais corporativos que circulam no país. Parte dela é uma realidade inegável, contudo, há elementos ocultos muito mais profundos na iniciativa acordada entre os governos do Estado e da federação.
As operações policiais de investigação de pessoas e movimentos sociais evidenciam o silenciamento de todos que negam as injustiças e exploração no Brasil e na América Latina.
Miragens políticas e judiciais distraem as populações pobres e trabalhadoras dos problemas reais da Cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Através do terror de Estado a população é levada a acreditar que está a beira do caos. Porém, a população já morre sem atendimento médico ou de tiros da guerra social contra os pobres nas periferias do Rio de Janeiro ou Porto Alegre. Reconhecer estes fatos e denunciá-los é um passo decisivo para que a população pobre e trabalhadora no Rio de Janeiro e no Brasil resista contra o autoritarismo cordial da democracia capitalista tirana imposta aqui para fins de exploração e manutenção de privilégios das classes dominantes.
Lutar,”reclamar ou reivindicar” direitos básicos como educação, saúde, moradia, transporte, salários dignos, fim do latifúndio, fim da especulação imobiliária, pluralidade e liberdade de organização sindical, atuação livre em movimentos sociais são consideradas pelo empresariado, pelas pessoas governantes (de esquerda e de direita) e pela justiça como ameaças e logo tornadas crimes, e ao final são condenadas como estas 23 pessoas do Rio de Janeiro.
Usadas como exemplo do que acontece para todas as pessoas pobres e trabalhadoras, ativistas e militantes que apenas ousam reivindicar por melhores condições de vida. A condenação de 23 ativistas, militantes de causas sociais participantes nas manifestações no Rio de Janeiro em 2013 é o prosseguimento das ações da elite brasileira contra a população pobre e trabalhadora neste país e não é um recado para aquelas pessoas que se manifestam pela liberdade do ex-presidente Lula.
O oportunismo eleitoreiro e mesmo o interesse estratégico pela sobrevivência livre das grades leva algumas pessoas a submeterem-se a velha esquerda partidária como tábua de salvação. Agindo assim você salva sua pele e tudo se mantém como está. Existem muitos mais pessoas investigadas, processadas, presas no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Rio Grande do Sul, Belém… no Brasil por integrarem sindicatos, movimentos sociais por defenderem causas sociais justas que são tratadas como ameaças pelo Estado e pelo Mercado.
Há ocupações de sem teto, há quilombolas, há espaços sociais e culturais ameaçados de despejo em todo o Brasil. Apenas a auto-organização social e das pessoas trabalhadoras autônomas pode responder às ameaças, investigações, processos forjados, condenações políticas nesta que é a guerra social cirúrgica do Capitalismo e do Estado brasileiros conta a população pobre e trabalhadora nos campos e nas cidades.
Denunciamos o aniquilamento de populações indígenas. Denunciamos o genocídio das populações negra. Denunciamos o extermínio das populações periféricas. Denunciamos infiltração, processos forjados contra ativistas e militantes sindicais e de causas sociais. Denunciamos condenações políticas e perseguição ideológica contra anarquistas. Denunciamos a Operação Érebo e Operação Firewal como processos políticos-ideológicos.
Exigimos o cancelamento das investigações, operações e perseguições a todas as pessoas ativistas e militantes sociais.
Iniciativa Federalista Anarquista – Brasil.
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agência de notícias anarquistas-ana
Janela fechada:
borboleta na vidraça
dá cor ao meu dia.
Anibal Beça
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…