Nós somos um pequeno coletivo de vinicultores de produção orgânica, utilizando saberes tradicionais, a permacultura e nossas próprias experimentações a fim de produzir vinhos de qualidade a um preço razoável. Todos os lucros são reinvestidos na empresa com o objetivo de continuar nossos projetos de preservação. Nós apreciamos e valorizamos as diferenças culturais, nós somos feministas, antirracistas e, é claro, antifascistas.
Nós consumimos pouca energia, aspiramos a um sistema “zero-rejeitos” e valorizamos as tecnologias tradicionais (nós esmagamos as uvas com ajuda de uma antiga prensa manual e dos nossos pés. Assim, nós concebemos um vinho quase único em sua simplicidade e em sua honestidade.
Por que um coletivo anônimo? Bastaria o exemplo de folhear qualquer revista de enologia para constatar claramente que os méritos do sucesso de um vinhedo não são atribuídos a um só indivíduo. Nós não negamos que o indivíduo tenha um papel importante na produção de um vinho. No entanto, nós queremos chamar atenção sobre o fato de que o vinho, como todo produto, é produzido socialmente, e sobretudo não é resultado do trabalho de um só e única pessoa.
Nos mantemos anônimos com intuito de dar valor a natureza necessariamente social da produção do vinho. E nos protegemos assim contra o desenvolvimento de uma hierarquia no seio do nosso grupo, que levaria inevitavelmente à desigualdades. Nós somos todos iguais nesse Coletivo e o vinho fala por nós!
Nós vivemos nas nossas terras. Nós reutilizamos os vasos para enxertos na nossa vinícola. Nós trabalhamos no desenvolvimento da biodiversidade em todas as parcelas. Limitamos nosso consumo de energia fóssil e preferimos empregar a energia humana para produzir nossos vinhos. Nós protegemos e desenvolvemos as descontinuidades nas nossas vinhas.
O vinhedo é composto de 70% de Grenache noir e 30% de cepas variadas (Grenache gris, Grenache blanc, Carignan e Carignan blanc).
A degustar sem moderação!
GIE Collectif Anonyme, 10, rue Henri Dunant, 66660 Port-Vendres.
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Excelente materia, alimentos orgânicos, vegetarianismo/veganismo. E os transgênicos??!??Sim ou Não à eles??!?? – marcio “osbourne”silva de almeida/jlle-sc