O sistema vigente conta com uma variedade de mecanismos e dispositivos de captação, um deles parece ser o que Orwell descreve como minutos de ódio.
Efetivamente, a ilusão de produzir pela via institucional mudanças ao estabelecido pelos macropoderes.
Esse álibi é um simulacro, como tantos outros do capitalismo.
Claramente está expresso na Constituição: o povo não delibera nem governa senão através de seus representantes. A garantia de que isso se cumpra como o previsto são as forças de coação estatal.
Provas sobram para fundamentar o dito acima e basta perguntarem as comunidades insubmissas contra as empresas mineiras, aos envenenadores seriais dos agrotóxicos e toda a corte de tecno-burocratas.
Quando as manobras e acordos não funcionam aparecem os porretes, os gases e as balas.
Somente a luta autônoma fora das estruturas verticais será eficaz para a resistência. Mais cedo do que tarde as ruas serão o cenário de lutas genuinamente emancipatórias.
Carlos A. Solero
Quarta-feira, 24 de Outubro de 2018
Desde a região Argentina.
Tradução > Liberto
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agência de notícias anarquistas-ana
na blusa velha,
muitas borboletas –
ele adora tocá-las…
Rosa Clement
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.