O companheiro Alfredo Cóspito¹ começou a se sentir doente faz 15 dias, depois de terminar uma greve de fome². Ele imediatamente insistiu em fazer uma TAC (Tomografia Axial Computadorizada). Logo após de realizar a TAC, Alfredo foi transferido com urgência para o hospital, onde foi operado. A operação durou 5 horas porque tiveram que lhe extirpar a vesícula biliar, que tinha estourado. Tudo isso porque os médicos vinham dizendo há meses que era necessário operá-lo, mas a prisão sempre adiou, tentando resolver o problema com comprimidos, que na realidade não resolveram nada. A situação piorou com a greve de fome.
Membros da família de Alfredo souberam da operação e da transferência só quatro dias depois. Uma semana após a cirurgia, foi transferido de volta para a prisão. Durante uma visita apareceu estável fisicamente, em cadeira de rodas e muito magro.
Durante sua permanência no hospital, ele havia sido colocado em uma sala com uma porta blindada, câmeras e pelo menos três guardas, sem nada, sem livros ou um relógio, perdendo a noção do tempo que passava.Depois de três dias, ele conseguiu alguns livros que tinha em sua seção.
Há três dias, um telefonema do advogado informou que Alfredo havia sido transferido para o hospital novamente, para uma cirurgia intensiva.
Depois de que esteve no hospital, a situação é a seguinte: Uma infecção no pâncreas que começou devido a um cisto que permaneceu andante, o qual infeccionou o conjunto do órgão. Agora a situação é estável e ele está melhorando. Alfredo está com o ânimo forte.
Desta vez o médico principal especificou que não daria a alta para Alfredo até que estivesse seguro de que ele encontrava-se completamente curado.
Fica claro que seu retorno à prisão depois da operação foi acelerada porque ele é considerado um elemento muito perigoso e as autoridades prisionais estavam na paranoia de uma possível fuga. Assim, os médicos foram pressionados e o dispensaram antes do tempo.
Notas:
[1] Alfredo Cóspito foi detido junto com Nicola Gai em 14 de setembro de 2012, ambos acusados de atentarem contra Roberto Adinolfi, Diretor Executivo do grupo de engenharia nuclear Ansaldo Nucleare, que foi baleado nas pernas em 7 de maio de 2012, em uma ação que foi assumida dias depois pelo grupo Olga FAI/FRI (Federação Anarquista Informal/Frente Revolucionário Internacionalista). Desde então, Alfredo está sequestrado nas prisões italianas, onde não deixou de se solidarizar com outros companheiros anarquistas, e contribuir constantemente com vários textos e debates que nutrem a flora e fauna anárquica.
[2] A greve de fome que o texto se refere é precisamente um ato de solidariedade com a greve de fome de Anna, Silvia e Natascia, também companheiras anarquistas presas, que fizeram recentemente uma greve de fome de 30 dias em protesto contra as condições da prisão, porque elas consideram que protestar contra isso é o mínimo a se fazer contra o sistema carcerário.
Tradução > A.
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tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
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