A gênese da ação direta e a sua relação com o anarquismo são os temas principais desta obra. Aqui, o autor busca ampliar a compreensão do campo político utilizando o modelo da guerra proposto por Michel Foucault em seus escritos sobre a governamentalidade, com o objetivo de apreender a ação direta como ação política diferente da concepção liberal.
Autores, teóricos e militantes do anarquismo, como Proudhon, Bakunin, Malatesta, Pelloutier e outros, foram referências na pesquisa para reconstituir a teia de significados, relações, referentes e ressonâncias da ação direta dentro do movimento social e operário e, particularmente, no sindicalismo revolucionário e no movimento anarquista.
O autor analisou historicamente os escritos de Malatesta, que caracterizam o anarquismo como uma organização política que rejeita certos tipos de autoridade, fazendo um uso ético da violência.
A sua pesquisa permitiu considerar a ação direta como uma estratégia ético-política, que se utiliza tanto da violência quanto da persuasão através da “pedagogia revolucionária”, da “propaganda pela ação”, das greves, dos boicotes, das sabotagens, enfim, das revoltas em que os dois polos de dispositivos políticos (violência e persuasão) se relacionam entre si.
Assim, o estudo da ação direta empreendido por Adonile A. Guimarães possibilita a compreensão do campo político para além dos parâmetros da democracia liberal e abre para novas formas de se fazer e compreender a política na modernidade.
Anarquismo e ação direta: persuasão e violência na modernidade
Ano: 2021
Autor: Adonile A. Guimarães
Selo: Dialética
ISBN: 9786525217512
Nº de Páginas: 168
R$ 54,90
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Em câmera lenta
preguiça na imbaubeira
passa a outro galho.
Anibal Beça
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
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