- A Sociedade de Ciências Aranzadi está realizando os trabalhos de exumação no cemitério de Berriozar desde o dia 9 de março.
- Acredita-se que possivelmente se encontre os restos de 21 cenetistas de procedência de toda a península. Fuzilados e presos da penitenciária.
Ontem (20/03), o sindicato da CNT Iruña foi informado de que iria se realizar um ato de homenagem no cemitério de Berriozar (Navarra), sobre os trabalhos de exumação, que a Sociedade de Ciências Aranzadi estava realizando desde 9 de março.
Hoje, segunda-feira, 21 de março, vários companheiros e companheiras se aproximaram para render homenagem aos que, possivelmente, sejam os restos de nossos companheiros assassinados. “Nossos mortos, porque foram assassinados por suas ideias, por suas ideias anarquistas em claro confronto com o fascismo”– assinalou a central anarcossindicalista.
O mais provável é que foram assassinados em 1º de novembro de 1936, tal e qual se menciona em alguns arquivos da localidade, conjuntamente com alguns testemunhos de moradores de Berriozar. Os restos humanos foram encontrados junto à borda do antigo muro de taipa do cemitério.
A maioria deles não passava dos trinta anos de idade, e acredita-se que pertenciam a um grupo de presos anarquista do Forte de San Cristobal, penitenciária do Monte Ezcaba. Presos que tinham sido detidos no período da segunda república, antes do golpe fascista.
As tarefas de exumação continuam porque se especula que sob os mesmos restos dos companheiros assassinados, se achem os restos de outros quatros mais. Recuperando assim, os restos dos 21 anarquistas presos do Forte de Ezcaba.
Vão trabalhar na tarefa de identificação dos restos mediante DNA. O sindicato da CNT Iruña permanecerá muito atento a todo este processo, para poder informar sobre tudo o que aconteça, resgatar a história de nossos mortos, e poder acompanhar nossas famílias junto aos restos de nossos companheiros.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/exhumados-los-restos-de-17-presos-del-fuerte-de-ezcaba/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
ventania lá fora
uma mosca no rosto
lívido da vidraça
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!