Pesquisas apontaram para a decisão em primeiro turno nas atuais eleições presidenciais sob a responsabilidade de redução em abstenções e indecisões. As mídias e os analistas insistem na normalização do voto obrigatório, negando os princípios originais da democracia liberal, em favor do fortalecimento de sua atualização neoliberal. Tudo pode, menos querer algo libertário. Todos e todas devem se acomodar ao desprezo à antipolítica entendida como sinônimo de bolsonarismo e similares antipartidários. Grande equívoco histórico. A gestão governamental do tal presidente e candidato à reeleição mostrou que ele faz política. E política é “baixo” e “alto” clero, truques entre o que é falso e o que é extremamente falso. Tudo política, tudo com compensações e seletividades. Tudo permanece passando pelo consentimento empresarial. Democracia liberal supõe voto facultativo, abstenções, comparecimento surpresa etc. e etc., blá-blá-blá com e sem debates televisivos. Em vez de apontar o dedo e dizer que o culpado é o outro, olhe para você.
religião e política
É mais que sabido que a bancada evangélica é criação anterior ao ícone e (pal)mito que senta no trono do palácio. Cada vez mais as disputas religiosas crescem no apoio a quem deverá governar e abrir torneiras de benefícios. Pastores exigem que seus fiéis façam jejum com sacrifício abençoado para o candidato-presidente vencer. Dizem que os fiéis decidiram não fazer e não dizer que não farão jejum. Alguns votarão nos outros. As religiões oferecem Deus e o paraíso. Os pastores oferecem benefícios materiais imediatos e passaporte para o paraíso. Os fiéis já estão acostumados a caminhar para o paraíso. Até estudam para isso nas dominicais. Os jovens, com ou sem religião, com ou sem escolha política, formam cada vez mais o arrogante bloco blindado que vai da escola à pista e à universidade em busca de certificado para julgar: na economia, no jurídico, no social, na sua casa.
>> Para ler o Flecheira Libertária na íntegra, clique aqui:
https://www.nu-sol.org/wp-content/uploads/2022/10/flecheira691.pdf
Fonte: Flecheira Libertária, n. 691, 04 de outubro de 2022. Ano XVI.
agência de notícias anarquistas-ana
Noitinha na várzea:
com a lua na garupa
búfalos regressam.
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!