[Espanha] As guerras seguem tirando vidas

Nas últimas horas conhecemos a notícia do assassinato da diretora da ONG Road to Relief, Emma Igual, que morreu junto com outro voluntário canadense, após seu veículo ser alcançado por um míssil russo. Emma, assim como milhares de pessoas que nas diferentes guerras que por desgraça açoitam o mundo, tinha ido nesta ocasião à Ucrânia para prestar serviço humanitário às pessoas afetadas por uma guerra que começou em 2014 no Donbas e que recrudesceu com a invasão russa em 2022, uma guerra na qual a população civil, tanto ucraniana, como russa, é a principal vítima.

Desde a CGT condenamos tanto este como todos os assassinatos que se cometem sob o amparo de qualquer guerra, em qualquer lugar do mundo e sob qualquer pretexto. Nenhum conflito armado é justificado, e o chegar a eles é o fracasso do ser humano e sobretudo de seus dirigentes em sua função de solucionar ditos conflitos. Não há justificativa para começar uma guerra, e mais ainda quando na maioria das ocasiões são provocadas por interesses econômicos e políticos.

Desde a CGT dizemos alto e claro NÃO ÀS GUERRAS, E NÃO À PERDA DE VIDAS DE PESSOAS INOCENTES.

Do mesmo modo, aproveitamos este comunicado para mostrar nosso total apoio e solidariedade com o povo do Marrocos, o qual sofreu nas últimas horas um brutal terremoto que afetou a milhares de pessoas. Para desgraça da população marroquina, tanto seu Governo como sua casa real não estão à altura das circunstâncias, e uma situação já por si grave para milhares de pessoas, se vê agravada pela escassa assistência que estão recebendo.

A solidariedade internacional e o pacifismo são hoje mais necessários que nunca.

Só o povo salva o povo.

Fonte: Secretariado Permanente do Comitê Confederal da CGT

Tradução > Sol de Abril

agência de notícias anarquistas-ana

instante do passarinho
fui olhar
fiquei sozinho

Ricardo Silvestrin