No dia 16/12/2023 fomos às compras em Ano Ilisia no supermercado Sklavenitis [rede de supermercados grega], só que as nossas “compras” desta vez foram diferentes pois tinham 100% de desconto. Você pode se perguntar como isso acontece? É muito simples. Nós nos organizamos, entramos no supermercado, pegamos o que precisávamos e saímos sem deixar que nos roubassem mais uma vez. Veja bem, é uma questão de escolha.
Optamos, neste clima “festivo”, onde o discurso público está inundado de apelos à ajuda aos mais necessitados, mostrar a nossa solidariedade pegando o necessário a quem nos rouba todos os dias e partilhá-lo com estruturas de solidariedade que mais apoiam partes empobrecidas da sociedade. Decidimos oferecer essa solidariedade não com nossas economias inexistentes, mas pegando de volta daqueles que sempre ganham nas nossas costas.
Ninguém tem o direito de pisar em nossos pescoços e nos chantagear para que escolhamos se vamos pagar as malditas contas, o aluguel espúrio ou se vamos comer. Nossas necessidades não incluem “sim, mas”, nas cestas básicas e na paciência para dias melhores (que não virão). Os dias melhores somos nós que trazemos! Nós somos a vida e eles são os parasitas da morte. E não vamos nos enganar: somos mais numerosos e é apenas uma questão de escolha cortar ou não o pé que nos pisa e humilha.
Apelamos (também) à proliferação de ações semelhantes…
PS: Saudações combatentes aos companheiros que agiram de forma semelhante dias atrás em Byron e Patras.
Que os preços caiam, que os salários aumentem!
Ataquem os supermercados, recusem-se a pagar, lutem contra a guerra dos patrões!
Expropriamos porque não temos mais nada a perder a não ser as correntes… dos supermercados!
Tudo é nosso porque tudo é roubado…
Sindicato dos Trabalhadores Goblins…
…na Fábrica do Papai Noel
Fonte: https://athens.indymedia.org/post/1628246/
agência de notícias anarquistas-ana
tarde quente
penso em você
vestida de brisa
Alexandre Brito
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!