A classe trabalhadora se encontra em um momento de degradação progressiva de suas condições de trabalho e de vida. As crises contínuas pelas quais passamos nos últimos anos, juntamente com a ganância dos empresários, são a causa de que os empregos precários, desemprego, perda de poder aquisitivo ou dificuldades de acesso à moradia são o cotidiano de grande parte das pessoas que precisam vender sua força de trabalho para viver.
A única resposta que podemos dar para acabar com essa situação é nos unirmos por meio da solidariedade obreira. No entanto, observamos que, em nossos povoados e locais de trabalho, os discursos mais reacionários estão gradualmente se impondo, com base em preconceitos de nacionalidade, raça, gênero, orientação sexual etc.
Esses discursos preparam o caminho para a evolução do Estado e da sociedade para formas cada vez mais autoritárias e, assim, facilitam o fortalecimento de correntes políticas mais próximas do fascismo.
É nas lutas dos trabalhadores que ficam claros os principais interesses que se chocam no sistema capitalista: os da classe trabalhadora contra os dos patrões, especuladores e todo o aparato político que os sustenta. E é a comunidade que é gerada em torno das lutas diárias por nossas condições de trabalho e de vida que é a melhor ferramenta para combater os preconceitos que dividem a classe trabalhadora.
Nós, que nos organizamos na CNT, entendemos que as candidaturas municipais de esquerda e as organizações políticas que limitam sua atividade à via institucional ou à propaganda política já mostraram suas limitações para pôr fim à constante degradação de nossas condições de trabalho e de vida e ao avanço do autoritarismo e do fascismo. Por isso, estamos empenhados em ampliar o modelo de organização anarcossindicalista da CNT em nossos locais de trabalho e em nossas cidades. Não hesite e organize-se conosco!
cnt.es
agência de notícias anarquistas-ana
Rio seco
silêncio sob a ponte
apenas o vento.
Rodrigo de Almeida Siqueira
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!