Depois de reuniões de última hora convocadas pela empresa, nas quais as funcionárias pensaram que iriam reconsiderar e mudar de ideia sobre a revogação de direitos adquiridos por décadas, eles finalmente só aceitaram o reconhecimento desses direitos para as trabalhadores da equipe do centro de trabalho antes de dezembro de 2022 (data em que o serviço SAMUR SOCIAL será separado da empresa). Desde então, os conflitos com a empresa têm sido contínuos, levando mais de um ano e meio com reuniões, especialmente na Inspetoria do Trabalho, nas quais esses direitos foram negados, reconhecidos novamente e, mais uma vez, negados.
Fomos forçadas a convocar uma greve por tempo indeterminado devido à violenta sensação de impunidade da empresa, que acredita que pode violar as leis mais essenciais sobre direitos trabalhistas e minar nossos direitos sem justificativa ou lógica. Nos sentimos enganadas e roubadas, e o pior é que não temos mais esse sentimento com essa empresa.
A decisão de greve foi apoiada por uma maioria retumbante na assembleia por toda a equipe da Madrid en Calle, incluindo as trabalhadores que fazem parte das seções sindicais CNT e Co.Bas, com 37 votos a favor de uma equipe de 44 trabalhadores.
Enquanto isso, a empresa não permite que essa seção participe ou assista a reuniões com o comitê, tendo sido ignorada em todos os momentos, a menos que seja forçada a fazê-lo por uma autoridade, e ainda não fornece um espaço para exercer nossos direitos sindicais, nem uma rolha, nem nada que o acordo de intervenção social obriga as empresas a fazer em seus artigos 37 e 38.
É por tudo isso que nossa paciência e impotência chegaram ao limite. Estamos fartas das mudanças repentinas de posição da empresa. Estamos fartas do fato de que hoje temos direitos que amanhã não sabemos se serão retirados. Que eles nos ignorem. Que mintam na nossa cara dizendo que não vão tirar nossos direitos.
Somos a seção sindical da CNT Madrid en Calle. Temos mais de 50% de nossos membros no local de trabalho. Como trabalhadoras de equipes de rua, exigimos ser ouvidas e recuperar nossos direitos. Por esse motivo, estamos convocando uma greve por tempo indeterminado em busca de
- O cumprimento pela empresa dos acordos assinados entre a RR.TT e a RR.EE.
- Sermos reconhecidas, por meio da seção sindical, como interlocutoras das trabalhadoras do centro (mais de 50% de afiliadas).
- Ampliar nossos direitos em um setor altamente precário e melhorar a acessibilidade aos direitos adquiridos.
- Reconhecimento da categoria profissional dos assistentes do EECC/PUE. Eles estão atualmente no Nível 3, pedimos que sejam reconhecidos no Nível 2.
Estamos cansadas de mostrar nossos rostos. Nos vemos nas ruas.
Madri nas ruas, Madri em luta!
Em Madri, 5 de julho de 2024
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
A noite chorou
a bolha em que, sobre a folha,
o sol despertou.
Guilherme de Almeida
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...