A Monstro dos Mares, uma editora de publicações anarquistas, agora está em Cachoeira do Sul/RS, cidade onde foi fundada em junho de 2013. Após oito anos no Paraná, onde aprendemos muito sobre processos editoriais, produção artesanal, distribuição e, principalmente, a criação de comunidades por meio do livro impresso e suas possibilidades, retornamos ao interior e iniciamos a implementação de mudanças significativas em nosso modo de produzir.
Com o passar dos anos, novas necessidades e configurações demandaram novas soluções. Hoje, precisamos encontrar maneiras de continuar existindo como coletivo editorial em um momento de distâncias – e isso afeta diretamente as nossas possibilidades de produção artesanal.
Por isso, todas as publicações passaram a ser produzidas em gráfica e conforme a demanda de pedidos em nossa loja. Além disso, alguns livros estão disponíveis em diferentes marketplaces.
Para realizar essa transição, foi necessária uma reformulação de nosso catálogo, que passa agora a ser constituído apenas de livros. Os zines que integravam o catálogo da Monstro dos Mares passarão a ser produzidos pelas amizades da Impressora Anarquista (https://impressora-anarquista.lojaintegrada.com.br), de Goiânia/GO.
A Monstro dos Mares continua produzindo com a mesma radicalidade desses 11 anos, e celebramos as cinco impressoras, a impressão de um milhão de folhas e a produção de milhares de livros e zines artesanais.
Neste novo capítulo, nos dedicaremos a encontrar novos títulos, elaborar mais textos e lançar publicações que possam contribuir com a educação e as ideias de quem está fazendo o século 21, seja na escola, nos movimentos sociais, nas universidades, no trabalho, no campo ou na cidade.
Içamos nossas velas, mais uma vez navegando sonhos e desejos em direção à Utopia, na companhia das amizades com quem compartilhamos as águas turbulentas das publicações independentes de livros anarquistas no nosso tempo.
monstrodosmares.com.br
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enfeita a paisagem.
Renata Paccola
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!