Até 100 manifestantes foram feridos pela polícia durante o piquete da Disrupt Land Forces em 11 de setembro
~ Gabriel Fonten ~
O Centro de Convenções e Exposições de Melbourne foi cercado por protestos antimilitaristas entre 8 e 13 de setembro; 42 pessoas foram presas em conexão com os protestos, e grupos de direitos humanos condenaram o uso excessivo da força. Entre 50 e 100 pessoas foram feridas pela polícia durante o piquete de 11 de setembro.
A exposição foi realizada com o apoio do governo federal australiano e do governo do estado de Victoria. Ela mostra as principais empresas de armamentos do mundo, incluindo a Elbit e a Leonardo, que ultimamente têm sido alvos de ações diretas no Reino Unido, já que o genocídio em Gaza continua. De acordo com a Polícia de Victoria, essa foi a maior mobilização de policiais desde os protestos do S11 em 2000.
A partir de 8 de setembro, os eventos foram organizados separadamente por diferentes grupos sob a coalizão “Disrupt Land Forces” [Atrapalhe as Forças Terrestres]. Em 11 de setembro, entre 1.000 e 3.000 manifestantes se reuniram a partir das 6h para a primeira grande manifestação, liderada por grupos de ativistas, incluindo Students for Palestine [Estudantes para a Palestina] e Disrupt Wars [Atrapalhe as Guerras].
Os manifestantes bloquearam as entradas do local e atrapalharam os participantes que tentavam entrar na exposição de armas. A Students for Palestine descreveu o evento como “um dia lindo e desafiador de protesto e interrupção”. Os protestos, que começaram sem violência, foram imediatamente atacados por um policiamento de choque agressivo e indiscriminado, com armas como spray OC e cavalos. Quando os manifestantes responderam arremessando objetos contra a polícia, foram confrontados com balas de borracha e espancamentos, inclusive para aqueles que já estavam no chão ou fugindo da polícia.
Mais de 1.600 policiais foram mobilizados para proteger a exposição de armas. A Polícia de Victoria foi acusada de motim policial por observadores legais, com uso excessivo de força e armamento, inclusive balas de borracha e granadas de flash, contra manifestantes desarmados. Pelo menos 100 pessoas foram feridas pela violência policial, incluindo pelo menos um jornalista e um fotógrafo que precisou de cirurgia após ser atingido no ouvido por uma bala de borracha. Em antecipação ao evento, a polícia recebeu poderes ampliados de acordo com a Lei de Terrorismo. Posteriormente, a polícia alegou que pedras, ovos, tomates podres e esterco de cavalo foram atirados contra ela.
Fonte: https://freedomnews.org.uk/2024/09/15/melbourne-arms-conference-disruption-and-police-aggresson/
Tradução > anarcademia
agência de notícias anarquistas-ana
A lua da montanha
Gentilmente ilumina
O ladrão de flores.
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!