
Já existem muitos doutores anarquistas. Pesquisadores e pesquisadoras que passaram pelas universidades, que mergulharam nos livros, que fizeram da crítica uma ferramenta e da pesquisa um modo de resistência.
Mas e se a gente usasse tudo isso para criar outra coisa?
E se, em vez de tentar reformar o que já está apodrecido, a gente colocasse energia em fundar espaços de formação popular, com outros critérios, outras formas de ensinar e aprender?
Uma universidade sem hierarquia, sem vestibular, sem meritocracia.
Que nasça das ruas, das cozinhas, dos quintais, das vivências, não dos editais.
Que reconheça o saber de quem planta, cuida, dança, costura, resiste.
Que tenha corpo, afeto, autonomia e partilha como fundamentos.
Já tem muita gente fazendo.
Nos cursinhos livres, nas ocupações, nos territórios que ensinam sem pedir licença.
Esse texto é só um lembrete.
Podemos criar nossa própria universidade popular, autogerida, viva.
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agência de notícias anarquistas-ana
entre flores velhas
o som da abelha
treme flores novas…
Luiz Gustavo Pires
entra neste site: www.imprimaanarquia.com.br
Parabéns, camarada Liberto! O pessoal da Ana poderia informar como adquirir a obra. Obrigada!
Obrigado pela traduçao
Oiapoque/AP, 28 de maio de 2025. De Conselho de Caciques dos Povos Indígenas de Oiapoque – CCPIO CARTA DE REPÚDIO…
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