[Grécia] Cartaz – 16/11 | Apelo para um dia internacional de memória e ações para o companheiro anarquista Kyriakos Xymitiris

No sábado 16/11, convidamos grupos, coletivos, todos os companheiros ao redor do mundo para um dia de memória e ações pelo guerreiro anarquista morto e nosso querido companheiro Kyriakos Xymitiris.

Convidamos todos os companheiros do estrangeiro que desejem enviar textos que gostariam de ser lidos no evento político que terá lugar no mesmo dia em Atenas para o companheiro Kyriakos.

synelallil@riseup.net

O dia 31 de outubro ficará gravado para sempre no coração de todo guerreiro.

Com raiva e determinação, ficamos ao lado de nossos companheiros.

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Saudades da amada —
Caem flores de cerejeira
às primeiras luzes.

Kaya Shirao

[Espanha] Apresentação de Bella Praxis, um projeto político anarquista em Zaragoza

Bella Praxis

Olá companheiras!

Talvez algumas já tenham ouvido falar de nós, outras possivelmente ainda não.

Queremos apresentar Bella Praxis, um projeto político anarquista situado em Zaragoza, que nasce por causa da inquietação de diversas individualidades com vários fins.

Buscamos criar um grupo político especificamente anarquista que se apoie no assemblearismo, na horizontalidade, e uma teoria e praxis libertária. Um grupo que seja capaz de extrair conhecimento, analisar nosso momento presente, apoiando as diversas lutas sociais sendo parte destas, e atualizar o movimento anarquista contra as novas e velhas formas de dominação. O projeto pretende incidir em nosso entorno atuando em nosso dia a dia como desejamos que seja a sociedade do amanhã.

Cremos que vivemos um momento histórico de mudança e que tanto o sistema capitalista como as velhas fórmulas de organização da sociedade como o Estado e suas instituições estão obsoletas. Viemos para enfrentarmos frontalmente o estabelecido, sem nenhum medo, apoiando-nos no amor das nossas, para demonstrar que a única utopia é pensar que vosso mundo baseado no individualismo, no mercantilismo e na exploração seja uma opção para melhorar nossas vidas.

Este grupo deve servir também, de espaço militante e debate entre as diversas correntes anarquistas, e sem esquecer nunca a prática política dos grupos de afinidade e a ação direta.

Bella Praxis busca criar sinergia com outros grupos, ajudar e animar as pessoas a montar seus projetos, aportando experiência, teoria e uma estrutura de difusão. Queremos criar novas coletividades que permitam a nossa comunidade liberar-se, ainda que seja em parte, do Estado e do capitalismo.

Isto é só o princípio, e é por isso que queremos convidar a todas a participar nas jornadas de apresentação para conhecer o projeto e os que o formam. As jornadas serão nos dias 15, sexta-feira, e 16, sábado de novembro no CSO Kike Mur, nas quais poderemos desfrutar de palestras, oficinas, fanzines, distris, jantar e comida vegana e música ao vivo. Deixamos anexo o cartaz, também publicado em RRSS e logo acrescentaremos os horários e as atividades concretas.

Estendemos as mãos nestas jornadas com entusiasmo, força e compromisso. Nos vemos nas ruas e nos Centros Sociais.

Destruamos e Construamos Juntes!

Fonte: https://redeslibertarias.com/2024/11/08/presentacion-de-bella-praxis-un-proyecto-politico-anarquista-en-zaragoza/

Tradução > Sol de Abril

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Uma libélula –
À frente da bicicleta
Onde quer que eu vá.

Shôko Inomori

[Espanha] Novidade Editorial: “El anarquismo. Lo Que Critica y lo que Propone”, de Erick Benítez Martínez

Desde a Editora Anarcossindicalista Aurora Negra apresentamos nossa nova edição: “El anarquismo. Lo que critica y lo que propone”, de Erick Benítez Martínez.

Este trabalho tem como finalidade expor o ideal anarquista aos que começam a se interessar, ou aos que desejam conhecer algo mais, ao mesmo tempo em que nos oferece aprofundar de maneira fácil e próxima na proposta de um processo revolucionário no século XXI.

Estruturado em três partes, esta obra faz uma crítica à sociedade atual, analisando o entorno que nos rodeia, para posteriormente passar a esboçar o processo revolucionário na segunda parte e, finalmente, oferecer na terceira um breve esboço do que poderia supor um cenário atual de revolução social.

Informamos também desde a Editora Anarcossindicalista Aurora Negra que podemos apresentar nossos trabalhos editoriais naqueles sindicatos e espaços anarquistas que estejam interessados.

El anarquismo. Lo que critica y lo que propone; Erick Benítez Martínez/ 211 páginas/ 10 euros.

Para realizar pedidos contatar através de:

editorialauroranegra[arroba]cntait.org

Ig: editorialauroranegra

Fb: Editorial Anarcosindicalista Aurora Negra

EM DEFESA DA CULTURA OBREIRA ANARQUISTA

Tradução > Sol de Abril

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A lua nova.
Ela também a olha
de outra porta.

Jorge Luis Borges

1ª Feira Anarquista de Presidente Prudente (SP), 14/12

Durante a 1ª Feira Anarquista de Presidente Prudente haverão exposições de materiais anarquistas, como livros, boletins, fanzines, e também de poesias e outras manifestações artísticas.

Contaremos com a presença de sebos especializados, editoras anarquistas, distros de discos punk/hc e mais!

Caso você queria expor seus matérias na Feira, entre em contato pelo e-mail feiraanarquistapp@gmail.com ou por mensagem pelo Instagram (@feiraanarquistapp).

(A)!

Quer apoiar a Feira?

Envie sua contribuição voluntária para a chave Pix:

feiraanarquistapp@gmail.com

FAÇA VOCÊ MESM@!!!

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os fantasmas de cogumelos
viraram tinta:
pés nus no frio

Rod Willmot

Comunicado Nacional da FOB: Pelo Fim da Jornada 6X1!!!

Reduzir a jornada de trabalho para 30h semanais sem reduzir os salários!! 

Mais tempo para Família, Menos tempo para o patrão!

A jornada 6×1 é mais uma forma de exploração contra o trabalhador através de uma carga horária abusiva, desgastando trabalhadoras e trabalhadores tanto no trabalho como no seu deslocamento, já que muitos trabalhadores moram longe de seus empregos, se sujeitando a longas viagens de ida e volta para suas casas.

Além de ser exaustiva, também é excessiva, pois o empregado trabalha 6 dias somando 44 horas desempenhadas e tem apenas 1 dia na semana para “viver”, precisando gerenciar seu tempo entre cuidar de sua casa, cuidar de seus filhos e cuidar de si mesmo. Assim, a sobrecarga de trabalho assalariado se acumula com o trabalho para reprodução da vida (doméstico), atribuído em grande medida às mulheres, causando um adoecimento mental e físico conforme o tempo. A qualidade de vida decai sob as condições precárias de trabalho e pelo pagamento de um salário de fome. É preciso não só a redução da carga horária para 30 horas semanais, mas também o fim da jornada 6X1. Precisamos de uma jornada de trabalho justa, poupando problemas mentais e físicos decorrentes dessa exploração, com salários que não sejam reduzidos pela redução da carga horária.

Precisamos de condições dignas que respeitem o trabalhador e seus direitos para que sua vida não seja resumida apenas a trabalhar.

Avançar nas mobilizações!!!

A classe trabalhadora tem se auto organizado e mobilizado para melhorar suas condições de vida e trabalho. O fim da escala 6 x 1 ganhou as ruas assim. É FUNDAMENTAL somarmos nessa luta, pelo fim dessa escala e pela redução da jornada de trabalho de 44h para 30h semanais no sistema de 4 dias de trabalho e 3 de folga (4×3).

Por isso, nos somamos a essas mobilizações e chamamos todas e todos trabalhadoras e trabalhadores a se organizarem em seu ambiente de trabalho em comissões para agitação e propaganda chamando para mobilização e greve nacional pelo fim do 6×1. É necessário ainda que essas mobilizações sejam baseadas na ação direta, estratégia do Sindicalismo Revolucionário, com greves, piquetes, barricadas e ocupações. Não podemos confiar nenhum minuto no parlamento. Só a força das ruas que pode conseguir a vitória.

Contra a escala 6×1: Participe dos atos e organize-se. Construa a FOB!

lutafob.org

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Dia de primavera –
Os pardais no jardim
Tomam banho de areia.

Onitsura

[Itália] Ataque incendiário contra 23 carros Enjoy e uma van pertencente à Eni Plenitude (Assago, 31 de outubro de 2024)

Na noite entre quarta-feira, 30, e quinta-feira, 31 de outubro, em Assago, na província de Milão, 23 carros elétricos do serviço de compartilhamento e uma van de propriedade da Eniplenitude, uma empresa pertencente ao grupo ENI [empresa de energia], foram incendiados.

Enquanto o massacre em Gaza acontece há mais de um ano, a ENI continua a enriquecer fazendo negócios com Israel, como mostram as aquisições de campos de gás natural na costa de Gaza feitas pela gigante multinacional italiana imediatamente após 7 de outubro de 2023.

Do lado do povo palestino

Palestina livre

Fonte: https://lanemesi.noblogs.org/post/2024/11/06/attacco-incendiario-contro-23-automobili-enjoy-e-un-furgone-di-eni-plenitude-assago-31-ottobre-2024/

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A criança às costas
Brincando com meu cabelo –
Que calor!

Sono-jo

[Grécia] Para o companheiro Kyriakos

Arme-se e seja violento, maravilhosamente violento, até que tudo exploda. Pois você deve se lembrar de que qualquer ação violenta contra esses promotores da desigualdade é claramente justificada pelos séculos de violência infinita a que eles nos submeteram.” – Mauricio Morales

Às vezes, as palavras são irremediavelmente insuficientes para descrever o estado das coisas. Não há palavras exatas para descrever a dor mental que os revolucionários sentem quando companheiros de viagem, que juntos percorreram quilômetros na luta contra a barbárie do poder e da exploração do homem pelo homem, perdem suas vidas violentamente. Especialmente quando o fio da vida é cortado da maneira mais trágica, no processo de riscos menos visíveis ou totalmente invisíveis, riscos que preparam o terreno para um ataque iminente ao mundo do poder. Mas se essa única palavra existisse, ela teria que conter, por sua vez, as palavras

Dor, Raiva, Vingança…

Este mês de outubro será lembrado para sempre como outra estrela que se apagou cedo, cravando milhares de flechas negras nas profundezas de nossas almas.

Desde 31 de outubro, depois daquela maldita explosão na rua Arkadia, em Ampelokipi, o mundo da luta está novamente perdido. Anarquistas, comunistas e lutadores e lutadoras estão revivendo a dor da separação violenta. Estamos revivendo o choque agudo de perceber que, mais uma vez, ficamos cada vez menos nessa difícil luta, perdendo um sorriso brilhante e um olhar incansável e cintilante que devemos perceber que nunca mais veremos perto de nós em nenhum anfiteatro, em nenhuma passeata, em nenhum bar de ajuda financeira.

Previsivelmente, a mídia jornalística está mais uma vez tentando liderar o pensamento, a narrativa, distorcendo a realidade com suas próprias histórias assustadoras como assessorias de imprensa não oficiais do departamento de contraterrorismo. Os conhecidos das velhas canetas jornalísticas de editores policiais bem pagos voltam a trabalhar como porta-vozes incansáveis e comissionados do ministério da polícia, servindo às táticas clássicas de comunicação do Estado e da polícia: divulgando companheiros e companheiras, cenas assustadoras etc., enquanto todos os tipos de lacaios do terrorista “anti” e do Ministério da Defesa estão se apressando canibalmente para apresentar um momento trágico aleatório como seu sucesso pessoal para obter uma posição melhor e uma medalha de ouro.

Mas não importa o quanto eles sujem a boca, as escolhas e decisões de Kyriakos falam por ele. Embora ainda não se saiba muito sobre o caso, uma coisa é certa. Que ele deixou este mundo tentando realizar sua própria rebelião, sua tão sonhada revolução em antecipação a algum golpe explosivo no mundo do poder.

Então, adeus, Kyriakos.

Nossa luta é dura e dolorosa. Uma subida íngreme com poucos momentos de triunfo em um mar de infortúnios. Mas sabemos que a morte também não vencerá desta vez. Temos certeza de que você está atravessando com orgulho as estradas da história revolucionária. Uma grande avenida sangrenta que conecta a rua Arkadia em Atenas com a academia de polícia em Santiago e a Lexington Street em Nova York. Em algum lugar lá, sentado em seus degraus favoritos, você escreverá poemas com Bruno Filippi, cantará letras de música com Punki Mauri, fará piadas com Luciano Turtuga, trocando experiências com George Chikouri e Maria Angeloni e tentando explicar a Carlo Berg, Arthur Caron, Karl Hansen e Maria Chavez como é a anarquia hoje, 110 anos depois.

Adeus, Kyriakos

Nós o conhecíamos tão pouco, mas o suficiente para sentir que, na explosão de Arkadia, uma parte de nossos sonhos, de nossa inocência e de nós mesmos foi perdida. Outro pedaço dos muitos que estamos perdendo há décadas.

Mas todas as pessoas que estão lutando hoje, algumas com os olhos mais vermelhos, outras com os olhos mais vazios, rangem os dentes, sangram as gengivas, levantam os punhos e juram que não serão esquecidas. É nosso dever e nossa honra ao mesmo tempo.

SEMPRE FIRMES EM NOSSOS CORAÇÕES E EM NOSSAS LUTAS.

Fundo de Solidariedade para Prisioneiros e Lutadores Perseguidos

Fonte: https://athens.indymedia.org/post/1632607/

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Chega a primavera
Ainda que do ano seja
O penúltimo dia.

Bashô

[Espanha] 14 de novembro: Abertura da exposição ‘Antifa Madrid. 1990-2000. Uma década de Agitprop”

Na quinta-feira, 14 de novembro, às 18:00 horas, a exposição Antifa Madrid. 1990-2000. Uma década de Agitprop. Uma exposição que nos faz mergulhar, por meio da arte e da propaganda, nos anos difíceis da década de 90, quando os jovens pertencentes ao movimento libertário e autônomo de Madri se organizaram para enfrentar o fascismo.

O evento começará às 18:00 e continuará às 19:00 com a apresentação do livro Historia de un movimiento alemán de izquierda radical: Antifaschistische Aktion, com Sare Antifaxista, como editora do livro.

Por ocasião da exposição, serão realizadas diferentes jornadas culturais, todas com foco no movimento antifascista dos anos 90, mas também na memória antifascista e em como combater novas formas de fascismo.

Agitprop Antifa

Os anos 90 foram uma década particularmente dura em termos de agressões e crimes cometidos por grupos nazistas e fascistas. Em Madri, jovens do espaço autônomo e libertário criaram em 1989 a Coordinadora Antifascista, que nos anos seguintes liderou a resposta à impunidade das gangues nazistas, que muitas vezes tinham a conivência da polícia e do judiciário.

Agitprop (agitação e propaganda) é uma estratégia política, disseminada por meio da arte, para influenciar a opinião pública. A exposição inclui pôsteres de manifestações e concertos, panfletos, adesivos, crachás… Também estão incluídos materiais de outros países e documentos que mostram a importância do antifascismo militante durante essa década, com os debates e iniciativas que se organizaram em muitos bairros da cidade. Dez anos entre a queda do Muro de Berlim e os ataques às Torres Gêmeas em Nova York.

Programação

Quinta-feira, 14 de novembro.

18 h. Inauguração da exposição.

19 h. Apresentação do livro Historia de un movimiento alemán de izquierda radical: Antifaschistische Aktion, por Sare Antifaxista (editores).

Terça-feira, 19 de novembro.

18 h. A luta pela memória antifascista.

Encontro com Juan Busquets Verges, um dos últimos maquis vivos, e Raúl Maillo, advogado da CGT que está liderando o processo para seu reconhecimento como vítima do franquismo.

19:30 h. Exibição do filme Joan Busquets l’últim maqui, de Oriol Feliu Calderer e Pep Cara Rincón.

Terça-feira, 3 de dezembro.

19 h. Debates antifascistas na década de 1990.

Com Susana Cintado, feminista, punk autônoma. Jacobo Rivero, membro do coletivo de autopublicação gráfica Autoinfo (1997-2003) e um militante da Coordinadora Antifascista de Madrid (1989-2000).

fal.cnt.es

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Na tarde de neve
Passa, desaparecendo,
Um só guarda-chuva.

Yaha

[Espanha] Frente aos interesses do capital e da classe política: Vamos colocar a vida em primeiro lugar!

Comunicado da CNT/AIT de Fraga em solidariedade às pessoas afetadas pela DANA.

Novembro de 2024

Durante esses últimos dias, as pessoas que compõem a Sindicato têm acompanhado com impotência e dor os eventos catastróficos que ocorreram em vários territórios por causa da DANA, principalmente nas províncias de Valência e Albacete. Centenas de pessoas morreram, milhares estão desaparecidas, ruas desabaram e vilarejos foram arrasados. Esses eventos foram causados por um fenômeno natural, mas com consequências evitáveis que respondem à lógica do sistema em que vivemos. Por isso, além de lamentar as perdas humanas e materiais, consideramos necessário ter uma visão crítica dos acontecimentos e apontar os culpados que levaram tantas vidas à morte ou colocaram tantas vidas em risco.

Em primeiro lugar, gostaríamos de expressar nossa solidariedade incondicional com os povos vizinhos e irmãos que sofreram essa desgraça. Gostaríamos também de destacar a resposta rápida e altruísta do povo, mostrando mais uma vez que, diante da incompetência e da frieza de empresários e políticos, nós, a classe trabalhadora, só temos a nós mesmos com quem contar. Uma demonstração exemplar do espírito de apoio mútuo e ação direta que muitos pensavam ter desaparecido.

Da mesma forma, vale a pena observar a gestão negligente da classe política, que, como a maioria das empresas, priorizou a produção em detrimento da segurança da população. Negacionismo climático, planos de desenvolvimento urbano resultantes de especulação e colaboração íntima com os empregadores, em suma, uma população abandonada à própria sorte.

Em segundo lugar, acreditamos que, diante de eventos de crise como esse, é necessário manter uma certa determinação, evitando cair em discursos inflamados que buscam apenas capitalizar a desgraça para obter ganhos políticos ou econômicos. Embora não sejam a norma, há muitas organizações que, apesar de não terem raízes na classe trabalhadora, aproveitaram a situação para fazer uso de seu poder midiático e despejaram toda a maquinaria reacionária em uma atmosfera de certa desorientação. Diante disso, precisamos nos manter firmes nos ideais de solidariedade, apoio mútuo e ação direta e na convicção de que pertencemos à classe dos oprimidos, de que nosso inimigo não é e nunca será nosso vizinho, venha ele de onde vier.

Por fim, não podemos ignorar o contexto global em que essa desgraça está situada. Um contexto no qual o sistema de produção capitalista e as lógicas predominantes estão nos levando cada vez mais para o abismo eco-social. Uma mudança climática quase irreversível que está transformando o tão amado Mediterrâneo em uma bomba-relógio. Uma crescente crise social e de guerra, em que as pessoas são forçadas a migrar e em que as condições de vida estão ficando cada vez piores, mesmo para a chamada classe média. Diante das palavras vazias e da incapacidade da esquerda de melhorar essas condições, uma onda de fascismo e neoliberalismo radical está tentando aproveitar, muitas vezes com sucesso, o mal-estar das pessoas.

Nós, assim como todo o conglomerado de movimentos sociais que atuam com independência política, acreditamos que não podemos mais esperar que a solução venha da política institucional, que sempre priorizará os interesses da burguesia. Muito menos da caridade de empresários que vivem a anos-luz da realidade. Acreditamos na auto-organização dos trabalhadores, no sindicalismo classista e apartidário como ferramenta de autodefesa, mas também como ferramenta para romper e emancipar o sistema que nos leva a situações como essa.

E um sistema que não coloca a vida acima de tudo está condenado ao desastre.

CNT/AIT Fraga

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Pétalas de rosas
Entre as folhas do diário
Seca recordação

Teruo Tonooka

Chamado internacional para um Novembro Negro em memória de Kevin Garrido

O companheiro antiautoritário Kevin Garrido foi capturado pela suja polícia chilena em 19 de novembro de 2015, depois de colocar e detonar um dispositivo explosivo caseiro em uma das entradas da escola da gendarmaria de San Bernardo. Após sua captura, ele também foi acusado de realizar um ataque explosivo do lado de fora da 12ª delegacia de polícia em San Miguel em 29 de outubro do mesmo ano, que foi atribuído à Conspiração Internacional pela Vingança – Célula de Deflagração Gerasimos Tsakalos. Durante a madrugada de 19 de novembro, a polícia também capturou o companheiro Joaquín García Chancks, acusando-o de pertencer, juntamente com Kevin, a essa célula responsável pelo ataque contra a 12ª delegacia de polícia.

Depois de um longo julgamento, Kevin foi condenado a 17 anos de prisão por atacar ambas as instituições policiais com explosivos, e Joaquín García foi condenado a 13 anos de prisão pelo ataque com explosivos e por portar uma arma de fogo que tinha no momento de sua recaptura, depois de escapar da prisão domiciliar em 2016.

Em 2 de novembro de 2018, depois de ter vivido 3 anos de prisão como um espaço de conflito contra todos os tipos de autoridade, o companheiro Kevin Garrido teve uma briga com um preso indigno e covarde que o atacou por trás, enquanto o companheiro foi buscar sua arma. Embora seus ferimentos fossem graves, Kevin não recebeu a assistência médica de que precisava dentro da prisão/empresa Santiago 1 e a ambulância levou 1 hora e 15 minutos para transferi-lo para o hospital Barros Luco, onde ele morreu após uma intervenção de alto risco.

Companheiro Kevin Garrido Presente na memória antiautoritária e insurrecional!

6 anos depois de seu covarde assassinato, não esquecemos o caminho irredutível que ele praticou desde cedo, até o fim de seus dias.

“Na rua – e onde quer que eu esteja – sou amotinado, cúmplice de tudo o que é criminoso, e na prisão não me acovardo nem tenho uma atitude submissa diante dos carcereiros e de todos os canalhas autoritários que passam por aqui. Não me engasgo com discursos bonitos ou frases como: “morte a toda autoridade” e depois me vitimizo por alguns golpes da Autoridade, a autoridade que pretendo assassinar com minhas mãos. Assumo as “consequências” de minhas ações que nunca andam de mãos dadas com a passividade. Porque esta é a minha Guerra, AQUI E AGORA” (Kevin Garrido, fevereiro de 2016).

Companheiro Joakin García nas ruas

Companheiro Freddy Muñoz Presente

Abaixo todas as prisões e formas de autoridade

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Gosto de ficar
Olhando as cores do céu
– Os dias se alongam.

Hisae Enoki

Livro em PDF de graça! “O Movimento Anarquista no Japão”

“Anarquistas no Japão! Para muitos, a própria ideia é surpreendente. A imagem popular do Japão é a de uma sociedade hierárquica e regulamentada, enquanto os japoneses são amplamente considerados como servidores inabalavelmente leais da empresa e do Estado. Mesmo dentro do Japão há muitos japoneses que desconhecem a existência do movimento anarquista, dos mártires que morreram pela causa e da luta sustentada que tem sido travada contra o estado capitalista e a desumanidade que tem perpetrado ao longo dos anos.” trecho do livreto O Movimento Anarquista no Japão, 1906-1996. John Crump

Segue o livreto traduzido de forma livre por Danças das Idéias. Clique aqui para acessar o pdf:

https://anarkio.net/wp-content/uploads/2024/11/movimento_anarquista_japao_1906_1996.pdf

Nos vemos nas ruas!

anarkio.net

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Um gato sem dono
Dormindo sobre o telhado
— Chuva de primavera.

Taigi

[Grécia] 16/11 | Convocação internacional para um dia de ação em memória do companheiro anarquista Kyriakos Ximitiris

Atenas, Grécia.

Convocamos os companheiros e companheiras de todo o mundo para um dia internacional de ação em memória da morte do guerreiro anarquista e amado companheiro Kyriakos Ximitiris (16 de novembro).

Convidamos os companheiros e companheiras do exterior a enviar mensagens de texto que gostariam que lêssemos no ato político em memória do companheiro Kyriakos, que ocorrerá no mesmo dia em Atenas.

synelallil@riseup.net

O dia 31 de outubro ficará gravado para sempre no coração de todo guerreiro.

Com raiva e determinação, ficamos ao lado de nossos companheiros.

Em 31/10/204, depois que um dispositivo explodiu em um apartamento em Ampelokipoi, nosso companheiro anarquista Kyriakos Xymitiris caiu na batalha pela libertação social e de classe, enquanto nossa companheira anarquista Marianna M., que também estava no apartamento, acabou com vários ferimentos e até agora está sendo tratada e vigiada no Hospital Evangelismos. Ao mesmo tempo, mais duas pessoas foram presas e levadas para investigação, o companheiro Dimitris e o companheiro anarquista Dimitra foram presos.

A companheira Marianna M. está detida e vigiada em Evangelismos, com todos os aparatos repressivos e a agência antiterror, com o objetivo de extrair declarações da companheira. Não nos esquecemos dos casos de tortura de companheiros que foram capturados e mantidos em instituições de enfermagem e sofreram maus-tratos físicos por meio de práticas médicas, sendo explorados em seu estado físico, emocional e mental. Essas imposições do poder do Estado são claramente tortura.

Não deve passar pela cabeça deles que a polícia continue a exercer pressão ou continue o processo de (pré)investigação da companheira Marianna, gravemente ferida, enquanto ela está hospitalizada e tentando lidar com o fardo emocional, espiritual e político após a explosão. Seu interrogatório é uma tortura e todos os tipos de participantes são torturadores do poder estatal.

A administração e a equipe do Evangelismo são os principais responsáveis por qualquer coisa que aconteça com nossa companheira. Qualquer membro da comunidade médica que concordar ou simplesmente permanecer em silêncio nesse processo é cúmplice da violência intencional do Estado e da tentativa de tortura da companheira Marianna. A violência estatal foi perpetrada contra nossa companheira com os canalhas antiterroristas tirando suas impressões digitais, enquanto ela estava sob os cuidados da equipe médica, sem que ela estivesse fora de perigo e sem seu consentimento, pois estava inconsciente.

O canibalismo dos rostos e corpos dos companheiros começou com todos os tipos de métodos de todo o aparato estatal, sob a orientação da agência antiterrorista e do Ministério de Proteção ao Cidadão. A difamação deles nos canais de TV e nas primeiras páginas dos jornais conhecidos bandidos da mídia é outra parte do papel emético do Estado e da mídia de propaganda capitalista. A reportagem detalhada e a publicação de fotos e vídeos da cena do incidente punem o companheiro morto e capturam a brutalidade enfrentada por sua família e entes queridos. Ao mesmo tempo, com a despolitização da ação de nossos companheiros, tenta-se apresentá-los como terroristas amorais que destroem as casas dos cidadãos, com o objetivo de isolá-los socialmente para expô-los à repressão.

O Estado, seus mecanismos ideológicos e o capital estão mais uma vez tentando atingir as linhas do movimento, para anular seu conteúdo político, suas opções de luta e suas décadas de tradição revolucionária. Antes que a companheira Marianna recupere suas forças e fale como ela quer e como o companheiro morto desejaria, eles lançaram furiosamente a propaganda estatal contra eles, contra todo o mundo da luta e suas opções. A zombaria e a difamação da luta revolucionária estão no auge da lança da propaganda contrarrevolucionária. Nós nos opomos firmemente a isso, defendendo a causa revolucionária, mas também a vontade das pessoas que estão sob a mira da repressão.

Os eventos de 31/10 e as escolhas políticas da luta que levaram a eles não serão comentados pelos capangas da máquina do Estado e do capital. O companheiro que sofreu e pagou um alto preço e os companheiros que são perseguidos por isso falarão primeiro, quando quiserem.

O movimento falará, todos nós que caminhamos ao lado do companheiro Kyriakos e da companheira Marianna, que fomos e continuamos a ser inspirados por sua visão clara e compromisso inabalável. Nós, que reconhecemos sua presença em todos os campos de luta, e percebemos que os companheiros são a personificação do diálogo aberto dentro do movimento. Os companheiros dedicaram suas vidas à luta contra a opressão, para construir um mundo de igualdade e liberdade, assumindo a responsabilidade e tomando as decisões que levaram Kyriakos à morte e Marianna à prisão e a receber vários insultos. Com sua atitude e sua presença, eles se entregaram de corpo, alma e pensamento à Causa revolucionária e, dessa forma, estão na vanguarda da sociedade em luta.

Marianna e Kyriakos estão presentes há anos nos projetos de solidariedade aos prisioneiros, no movimento internacionalista contra a guerra, na luta pela resistência palestina, nas ações em defesa do bairro de Exarchia, nas lutas dentro das universidades, na defesa de espaços liberados, nas ocupações e em todas as lutas sociais e de classe. Dedicados a essas lutas, sempre prontos para descobrir juntos suas extensões mais rebeldes. Eles não só defenderam teoricamente a luta multifacetada pela libertação social, como também são sua encarnação mais fiel. Eles assumiram uma posição de luta, por todos os meios, contra o mundo do poder, o Estado, o capital, o racismo, o patriarcado, ao lado dos oprimidos e dos rebeldes, sempre com a visão de um mundo melhor, um mundo de solidariedade, igualdade e liberdade.

Contra um mundo que marginaliza qualquer um que não se encaixe em sua normalidade, que naturaliza a exploração e a opressão daqueles que estão na base, o movimento anarquista e antiautoritário luta por todos os meios. É a ação multiforme que levará à radicalização e à plenitude de nossas respostas e de nosso ataque ao existente. As opções de contra-violência revolucionária e de luta armada, como parte integrante da luta multifacetada, ultrapassam os limites da legitimidade burguesa e desafiam o monopólio estatal da violência. São essas opções de luta que mantêm vivo o fio da rebelião desde novembro de 73 até hoje. Essas opções são parte integrante de uma continuidade insurrecional histórica, que mantém a visão da revolução social viva em nossos corações e mentes.

A operação para enfraquecer o discurso revolucionário e a repressão subsequente mostram que os canalhas das agências de terror do Estado temem as pessoas que não se comprometem com a injustiça, a desigualdade e a exploração. Contra a propaganda e a operação de intimidação do Estado e dos patrões, bem como contra a tentativa de despolitizar as opções aprimoradas, respondemos primeiro politicamente e independentemente do caso específico. Devemos isso, além de todos os outros, a todos aqueles que deram suas vidas, àqueles que foram presos, àqueles que lutaram durante tantos anos de guerra social e de classes. A luta armada é parte integrante do movimento radical, da luta social e de classe multifacetada, profundamente enraizada em nossa tradição militante, e nós a defendemos de forma intransigente.

Contra o mundo da individualização e do fatalismo, levantamos a luta por todos os meios. Fortalecemos uns aos outros, defendemos nossos companheiros. Sem dúvida, companheiros e amigos, ninguém será deixado sozinho contra a campanha repressiva do Estado e do capital. Diante das táticas antiterroristas e do canibalismo da mídia, que nossa solidariedade seja um baluarte para nossos companheiros em cativeiro e para qualquer outro processo. A repressão não nos assusta e apoiaremos uns aos outros sem hesitação.

NÃO DESISTIR DA COMPANHEIR MARIANNA

KYRIAKOS XIMITIRIS, UM DE NÓS, SEMPRE CONOSCO NAS ESTRADAS DO FOGO.

LIBERDADE PARA O COMPANHEIRO DIMITRIS E O COMPANHEIRO ANARQUISTA DIMITRA

Assembleia em solidariedade aos presos, fugitivos e perseguidos.

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agência de notícias anarquistas-ana

Parada do trem –
Com o vendedor de flores
Vêm as borboletas.

Sôshi Nakajima

[Espanha] A raiva popular transborda as ruas de Valência: Basta de repressão e de governos a serviço das elites!

As ruas de Valência se converteram em um clamor unânime contra a gestão desastrosa da DANA, ao que é preciso acrescentar a brutal repressão policial deste 9 de novembro. Milhares de Valencianos e Valencianas, fartos das promessas não cumpridas e da precariedade imposta, saíram às ruas para exigir justiça e uma mudança radical.

A manifestação, longe de ser um simples protesto, se converteu em um ato de auto-organização popular. Moradores, trabalhadores e ativistas se uniram em uma mostra de solidariedade e de luta contra um sistema que os abandona nos momentos mais difíceis. Os cartazes e lemas se contavam em milhares, denunciando a incapacidade das instituições e a cumplicidade dos poderes fáticos com as grandes empresas.

A resposta policial ao protesto foi desproporcional e violenta. As ações policiais, que tiveram como vítimas alguns de nossos filiados do setor da imprensa que foram de outras cidades para cobrir a manifestação, longe de dissuadir os manifestantes, serviram para evidenciar a verdadeira cara de um Estado a serviço dos poderosos. Os feridos são a prova de que a repressão é o único argumento que o sistema tem para enfrentar o descontentamento social.

Esta mobilização demonstra que a sociedade civil está disposta a tomar as rédeas de seu próprio destino e a construir um mundo mais justo e equitativo. A luta continua e não cessaremos ate que se faça justiça e se ponha fim à exploração e a opressão.

cnt.es

Tradução > Sol de Abril

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tomando banho só
no riacho escondido –
cantos de bem-te-vis

Rosa Clement

[Em algum lugar] Quando passa o momento das lágrimas, chega a hora da ação

“A vida reserva surpresas que seria sensato levar em conta. Entretanto, ninguém é sábio o suficiente para fazer isso. É por isso que estamos sempre despreparados quando um convidado inesperado nos visita. Sua chegada surpreende a todos, justos e injustos, vítimas e carrascos, da mesma maneira. Não há diferença. Nós somos a diferença. Ela está no fundo de nossos corações.” – Alfredo M. Bonanno

A notícia chegou de forma avassaladora e repentina há alguns dias. Na tarde de 31 de outubro, uma forte explosão sacudiu um apartamento no terceiro andar de um prédio no bairro de Ampelokipoi, em Atenas. A companheira anarquista Marianna foi retirada com vida dos escombros e está em estado grave no hospital Evangelismos, nas mãos da polícia; o companheiro anarquista Kyriakos não sobreviveu. A polícia e a mídia escravizada falam sobre uma detonação repentina durante a preparação de um dispositivo explosivo. Eles também falam (e escrevem) sobre muito mais. Tagarelice que não encontrará espaço nestas poucas linhas. As unidades de combate ao terrorismo estão espumando pela boca, excitadas pelo sangue do inimigo interno a ser preso (e publicado nos jornais). As palavras que realmente importam são as dos companheiros e são as únicas que serão levadas em consideração.

Nessas horas de profunda tristeza, é importante reafirmar a legitimidade das ideias e práticas anarquistas. É importante apoiar os companheiros que abraçaram essas ideias e práticas até o limite das consequências.

Conheço Marianna e sua determinação. Conheci Kyriakos e seu compromisso incansável. Compartilhamos momentos de luta e momentos de lazer. Levarei esses momentos para onde quer que eu vá, em cada luta e em cada ação.

Os companheiros anarquistas que perderam suas vidas na luta sempre viverão nas ações e ataques contra o Estado e o capital.

Ao lado de Marianna, ao lado dos companheiros que estão sendo investigados, com Kyriakos em meu coração.

Um anarquista em algum lugar

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Chuva de primavera –
Todas as coisas
Parecem mais bonitas.

Chiyo-ni

Programação do I Seminário Anarquismo, Educação e Cultura

P R O G R A M A Ç Ã O

21/11 – QUINTA-FEIRA

10H – MESA DE COMUNICAÇÃO E DEBATE 1

LAS AVENTURAS DE NONO: UM “LIBRO PELIGROSO”? – ANDRESSA LOPES DE OLIVEIRA

A EXPROPRIAÇÃO DOS MEIOS DE CRIAÇÃO: DISPUTA DO SIMBÓLICO NA IDEIA DE REVOLUÇÃO – RENATO MENDES

ASSUNTOS FEMININOS: MODOS DE SUBJETIVAÇÃO DE GÊNERO NA VISÃO ANARQUISTA DE MARIA ANTÔNIA SOARES – THALITA COELHO DANTES

MEDIAÇÃO E COMENTÁRIOS: RODRIGO ROSA DA SILVA (UEL)

14H – PALESTRA E APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA: LOUISE MICHEL E COMUNA DE PARIS

MÁRIO RUI PINTO (BARRICADA DE LIVROS) – LOUISE MICHEL, UMA VISÃO LITERÁRIA

CIBELE TROYANO (CENTRO DE CULTURA SOCIAL) – BARRACA DE LUXOS COMUNAIS – UMA FEIRA DE PRODUTOS DA COMUNA DE PARIS

MEDIAÇÃO: LUCIANA ELIZA DOS SANTOS (USP)

16H – RODA DE CONVERSA: PRÁTICAS LIBERTÁRIAS EM EDUCAÇÃO, CULTURA E IMPRENSA

EDUARDO NUNES (UNEB) E CARLOS BAQUEIRO (MALOCA LIBERTÁRIA) – VOZES ANARQUISTAS BAIANAS, SEM EIRA NEM BEIRA

GUILHERME SANTANA (UFRJ) – NOSSA ESCOLA, NOSSAS REGRAS: UMA ANÁLISE LIBERTÁRIA DAS OCUPAÇÕES DE ESCOLAS

BEATRIZ TRAGTENBERG E DORIS ACCIOLY (DIVERSITAS/USP) – TEATRO-CIRCO ALEGRIA DOS POBRES

MEDIAÇÃO: JOÃO FRANCISCO MIGLIARI BRANCO (USP)

19h00 – ABERTURA E APRESENTAÇÃO DO GRUPO DE PESQUISA ANARQUISMO, EDUCAÇÃO E CULTURA

DORIS ACCIOLY, JOÃO FRANCISCO MIGLIARI BRANCO, LUCIANA ELIZA DOS SANTOS E RODRIGO ROSA DA SILVA

19H30 – AULA ABERTA: ANARQUISMO E AUTOGESTÃO NA EDUCAÇÃO

LUCIANA ELIZA DOS SANTOS (USP) – AUTOGESTÃO, EDUCAÇÃO E A CONQUISTA DO PÃO: O SOBREVIVER EM SOCIEDADE

RODRIGO ROSA DA SILVA (UEL) – AUTOGESTÃO E AÇÃO DIRETA: PRÁTICAS ANARQUISTAS EM EDUCAÇÃO

MEDIAÇÃO: JOÃO FRANCISCO MIGLIARI BRANCO (USP)

>> Programação completa (PDF) clique aqui:

https://drive.google.com/file/d/1kNftpUnWLeFfTwCKPcPdiYz2aGCJvFDT/view

anarquismoeducacaoecultura.wordpress.com

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vida repensada
noite de insônia –
manhã cansada

Zezé Pina

IV Feira Anarquista Feminista de Porto Alegre | Chamada aberta para inscrições

Saudações Anárkicas!

A IV FAF POA deste ano acontecerá no dia 08 de Dezembro! Seguimos na resistência y lançamos a chamada para inscrições de bancas y atividades que queiram somar nessa movida de luta pela liberdade! A inscrição é gratuita y a organização autogestionada!

Bóra conspirar, retomar y reflorestar nesse caos de porto nada alegre.

AS INSCRIÇÕES VÃO ATÉ O DIA 20/11!

Para se inscrever envie e-mail para fafpoa@riseup.net

Saúde y Anarkia!

Feira Anarquista Feminista de Porto Alegre

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Muita brisa à noite.
Dos jasmineiros da rua,
perfumes e flores.

Humberto del Maestro