Berlim, Alemanha
[Algumas intervenções tiveram lugar em 21 de fevereiro, em um discurso do primeiro-ministro da Grécia, George Papandreu, na Universidade Humboldt, em Berlim. Dois diferentes grupos de pessoas da Alemanha e da Grécia conseguiram interromper o discurso do primeiro-ministro, agredindo verbalmente o sistema grego.]
Em 21 de fevereiro, Papandreu teve a descarada vontade de falar sobre o sucesso de sua política e a política econômica do governo. O título da palestra foi neoliberal; “a crise econômica como uma oportunidade para a Europa”. Para quem? Apesar da presença significativa de policiais alemães e gregos e simpatizantes do PASOK (até um padre estava presente), metade da sala estava cheia de inimigos do sistema grego. Basta ter em mente que tentaram exibir quatro bandeiras, jogaram panfletos e folhetos foram distribuídos durante o discurso, apesar da reação imediata dos chamados funcionários e da polícia alemã. Muitas pessoas estavam gritando, xingando, reclamando, e muitas vezes conseguiram interromper o evento. Todo mundo foi jogado para fora (alguns violentamente), enquanto aqueles que não conseguiram entrar gritavam de fora. Papandreu não foi mencionado nem mesmo em letras pequenas dos jornais alemães. É notável que ninguém queira discutir com o primeiro-ministro da Grécia. Até mesmo algumas pessoas mais velhas o injuriaram, chamando-o de traidor. Aqueles que foram expulsos da sala, ou metade das pessoas que participaram, para além daqueles que foram obrigados a entregar seus dados, foram liberados.
Vídeo:
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Paris, França
[Outra operação ocorreu no dia 26 de fevereiro em Paris, durante um evento de Costas Gavrás, na chamada “Casa Grega.” Estudantes da Grécia e França, que estavam ali para fazer uma intervenção em solidariedade com a luta dos 300 imigrantes em greve de fome na Grécia, identificaram entre os presentes o vice-presidente do governo grego, Theodoros Pangalos, que foi forçado a deixar a sala.]
O vice-presidente do governo ditatorial de Papandreu participou de um evento sobre o trabalho de Costas Gavras, na “Casa Grega”, em Paris. Imediatamente, um pequeno grupo de pessoas que lá estavam começou a insultá-lo, gritando palavras de ordem e exigindo que eles saíssem imediatamente. Algumas faixas foram exibidas, em solidariedade aos 300 grevistas de fome na Grécia, e logo seus amigos e companheiros que vivem em Paris chegaram para o evento. Costas Gavras e a diretora da “Casa Grega” tentaram acalmar a situação com truques, enquanto estavam apoiando Pangalos. Pangalos tentou mudar o protesto para um programa de entrevistas (talk show) para o dia seguinte. Os manifestantes insistiram em exigir que saísse, o que finalmente ocorreu um pouco mais tarde. Ele saiu com o lábio inferior tremendo e seu rosto completamente vermelho, dizendo: “Eles verão o nível dessas pessoas!”. Destacamos aqui que Costas Gavras saiu da sala, juntamente com Pangalos, os organizadores do evento e outros servos, e pediu o cancelamento do evento.
Vídeo:
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artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...
Tudo bla,bla,bla...porque não se faz um post comentado a degradação durante o bozo. 🤪🤪🤪🤦
Olá, me chamo Vitor Santos e sou tradutor. Posso traduzir do Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano e Catalão. Inversamente, somente do…