Frente à campanha de assédio e perseguição contra nosso/s advogado/as, familiares, amigo/as e companheiro/a.
Não satisfeitos com as numerosas perseguições e escutas telefônicas por mais de 5 anos à nós, nossas famílias, casais, amigo/as e companheiro/as, o assédio por parte das forças de repressão continuou contra o nosso ambiente afetivo, desde as nossas prisões. Vigilância, escutas telefônicas e até mesmo a colocação de microfones contra nosso/as advogado/as, amigo/as e familiares, bem como contra aqueles que se solidarizaram para denunciar a nossa prisão, tem sido o padrão do assédio da polícia, como, por exemplo, a presença da polícia durante as transmissões especiais da rádio Primeiro de Maio ou as agressões e prisões de companheiro/as após as atividades e manifestações de apoio.
No sábado, 12 de março, o clima de perseguição chegou a um momento crítico, afetando diretamente os escritórios do/as advogado/as, empenhados na defesa de vários de nós, culminando em um processo de várias horas, onde a polícia encontrou-se sozinha para inspecionar as instalações da nossa defesa. Queremos expressar publicamente que nós cumprimos com a nossa defesa legal e que estas últimas manobras têm o tom claro de atuação das agências de inteligência do Estado, que visam intimidar e impedir nossa defesa jurídica e também gerar uma atmosfera ainda mais rarefeita a quem questiona o processo falho e se solidarizam conosco.
Rejeitamos os métodos pelos quais a repressão atuou em quase três semanas, iniciada nossa mobilização, e apenas um par de dias de nossa ida ao tribunal para ser reformalizado/as. Intimidar e confundir é o que buscam com esses métodos. Desde o encerramento continuamos com a greve de fome, iniciada em 21 de fevereiro, exigindo nossa liberdade, o fim da montagem político/policial/jurídica, a não aplicação da lei anti-terrorista e a pronta realização do julgamento.
Agradecemos profundamente as diferentes mostras de solidariedade e apoio, em várias áreas que convergem na luta pela liberdade do/as preso/as político/as.
Fim da lei anti-terrorista! Liberdade a todo/as preso/as político/as!
Camilo Perez, Carlos Riveros, Omar Hermosilla, Rodolfo Retamales, Felipe Guerra, Francisco Solar, Vinicio Aguilera.
15 de março de 2011
Seção de Segurança Máxima, prisão de alta segurança, Santiago – Chile.
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!