Para marcar as touradas no início de inverno, com o assassinato de touros na Praça de Vistalegre, e outros locais na comunidade, queríamos levar a luta anti-touradas para as ruas, para dar visibilidade ao conflito e não deixar que mais uma vez, como há tantos anos, caia no esquecimento.
Nesta ocasião a meta que estabelecemos foi o de assegurar que todas as pessoas que vivem em nossos bairros percebam a importância dessa luta, e o quanto passa despercebido, como sempre tem acontecido.
Considerando que em Madri existem vários grupos, coletivos e indivíduos que compartilham essa luta, com abordagens muito semelhantes, não tem sido difícil coordenarmos para que, nas primeiras horas do último fim de semana de fevereiro, 75 entradas de metrôs de toda a Madri amanhecessem com frases anti-touradas e de libertação animal. Também foram visitados os arredores da praça de touros de Vistalegre e da Praça de Las Ventas, onde no mesmo momento dezenas de animais foram escravizados pelo Circo Mundial.
Este “pequeno” ato não é mais um lembrete de uma luta apequenada baseada em políticas abertamente touricidas e de controle forte da mídia, que estamos dispostos a combater.
Cada vez são mais os grupos anti-especistas que surgem em nossa cidade, e esperamos que esta ação incentive a levar suas reivindicações para a rua e ser ouvidos, como ouviremos a todos nós.
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!