Comunicado:
Em 23 de maio, às 2 da manhã, decidimos detonar um artefato explosivo na filial do BBVA-Bancomer, localizado na Calçada Ignacio Zaragoza, esquina com Agua Caliente, na Delegação Iztacaldo do Distrito Federal.
O alvo escolhido não é ao acaso. Este banco, de origem espanhola, é o segundo maior banco da América Latina em volume administrado e o primeiro na gestão dos planos de pensões e de seguros. Estas são algumas de suas estratégias de “responsabilidades corporativas”: promover conflitos bélicos no mundo através do financiamento de empresas armamentistas e do comércio neste setor; o financiamento de bombas de fragmentação (usado por Kadafi para bombardear Misrata na Líbia); lavagem de dinheiro do narcotráfico; financiamento de projetos altamente poluentes (Oleoduto de Petróleo Pesado (OCP) no Equador, gasoduto Gasyrg na Bolívia, megapapeleira da ENCE no Uruguai e financiamento de minas a céu aberto no Chile e Peru); financiamento do Repsol YPF e Iberdrola (que produzem energia a partir de combustíveis fósseis), contribuindo para as emissões de CO2 e as mudanças climáticas.
Embora o Sr. Mancera esforçar-se para desqualificar a ação desta madrugada, falando sobre jovens vândalos com os rostos cobertos, a partir desta declaração, queremos dizer nos sobram motivos para atacar a estes símbolos do capital. Ante o que consideramos estratégias de extermínio, responderemos com fogo até que a última dessas empresas neocolonizadoras desapareça deste país e do mundo.
Reivindicamos esta ação como uma forma de solidariedade com os nossos companheiros presos no Chile. Com isso também, recordamos o companheiro Mauricio Morales, que foi morto quando detonou os explosivos que usaria contra a Escola de Gendarmaria.
A solidariedade não entende fronteiras. A ação insurrecional tão pouco.
Pela destruição do sistema capitalista.
Pela liberdade dos 14 presos políticos do Chile.
Pela liberdade dos companheiros mexicanos presos Adrián Magdaleno e Braulio Durán.
Pela liberdade de nossos companheiros presos na Grécia, Bielorrússia e Estados Unidos.
Em memória de Mauricio Morales e Patricia Heras.
CRIA (Célula Revolucionária Insurrecional Anarquista)
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!