A declaração a seguir foi publicada originalmente no portal anarquista finlandês Takku.net. No último fim de semana (5 de junho) um blog islâmico tentou levar o crédito por uma série de ações diretas incendiárias, até que um comunicado anarquista foi publicado na segunda-feira, 6 de junho, colocando os ataques como marco da luta anti-estatal e anti-capitalista.
Comunicado:
Na noite de terça-feira, 13 de abril, queimamos cinco contêineres de lixo na estação de trem Pukinmäki, em Helsinque. Também escrevemos algumas frases pelos espaços livres [okupações] em algumas paredes.
Durante as duas noites seguintes queimamos lixeiras em vários locais na cidade de Vantaa.
Na terça-feira, 19 de abril, atacamos a polícia; acendemos uma fogueira na rua, e quando a polícia apareceu, nós os recebemos com pedras e bombas de tinta. A polícia reagiu atacando as proximidades do Centro Social Satama, que se encontrava vazio, após um longo cerco e assalto subseqüentes.
Durante a noite de 31 de maio, no distrito de Pukinmäki, Helsinque, fechamos a estrada Kenttätie – freqüentemente usada pela polícia – com várias lixeiras em chamas.
De manhã cedo, na sexta-feira, 3 de junho, no distrito de Pasila, em Helsinque, colocamos uma bomba debaixo de um carro da Turvatiimi (uma empresa de segurança privada). Embora a bomba estivesse totalmente funcional, decidimos não explodi-la, para garantir que os presentes e trabalhadores em outras empresas vizinhas não fossem postas em perigo. É também por isso que levamos a bomba para que todos no tribunal pudessem vê-la.
No início da manhã do sábado, 4 de junho, atacamos dois postos de gasolina com coquetéis molotov, no bairro de Tapaninvainio, em Helsinque.
Na manhã de segunda-feira, 6 de junho, fizemos ameaças de bomba às seguintes embaixadas: Bielorússia, Rússia, Espanha, México, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Grécia e Itália.
Escolhemos esses países devido às lutas realizadas lá. Queríamos que os representantes destes países sentissem um pouco de medo, que nossos companheiros anarquistas enfrentam em sua luta diária contra a máquina opressora do Estado.
Com estes ataques queremos mostrar a nossa solidariedade para com os nossos companheiros do Centro Social Satama e sua luta por espaço livre. Também enviamos saudações revolucionárias aos imigrantes de Roma em Helsinque, que são oprimidos diariamente pelos violentos aparelhos do Estado.
Com esses ataques também expressamos nosso apoio a cada prisioneiro anarquista, e lembramos que a luta continuará, apesar das tentativas de repressão por parte do Estado.
A hora do diálogo vazio acabou; vida longa à anarquia!
Anarquistas…
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!