Sábado, 18 de junho, às 17h, na Praça Lepine, em frente à sede da polícia, cerca de sessenta pessoas se encontraram para cantar “Hécatombe” (“abate”), uma homenagem a Georges Brassens e em solidariedade aos presos de Rennes e Toulouse que foram objeto de repressão policial por terem honrado esse “monumento” da canção francesa.
Depois de duas rodadas de cantos em uma atmosfera amigável e pacífica, chegaram policiais em grande número e, após a intimação habitual, procederam em evacuar o coro para a entrada do metrô Cité-Palais-de-Justice.
Esse tipo de evacuação não foi, ao que parece, tão rápida quanto os policiais gostariam, posto que empurraram as pessoas presentes nas escadas do metrô, provocando quedas e muitos protestos. A polícia então foi para cima e tirou alguns cantores-companheiros, levando-os para uma van estacionada próxima ao local.
Resultado: duas pessoas presas (um é militante da Federação Anarquista francófona) e postas em liberdade assistida. Eles foram libertados no dia seguinte às 14h, e serão convocados ao tribunal no dia 30 de setembro.
À carga! Rebelião e violência aos agentes da repressão!
Tradução > Tio TAZ
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caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…