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Cerca de mil pessoas saíram às ruas em 23 de junho em Zaragoza, convocadas pelos sindicatos CATA, CGT, CNT, Intersindical de Aragon e SOA, para expressar sua rejeição contra a reforma da negociação coletiva e, no geral, contra todas as medidas anti-sociais aprovados pelo Governo, empregadores e burocracias sindicais.
Tanto durante o curso da manifestação como nas intervenções finais, predominaram as alusões a favor de uma greve geral contra todos os cortes, ao contrário do 29-S, que só foi contra a reforma trabalhista.
Também foram notas gerais da manifestação as duras críticas contra as lideranças do CCOO, UGT e contra as organizações de empregadores e o governo, atualmente presidido pelo PSOE.
Cerca de 1.000 pessoas reuniram-se às 20h na ‘Plaza del Portillo’ de Zaragoza, destacando assim a convocatória unificada realizada pelos sindicatos CATA, SOA, CGT, Intersindical-Aragon e CNT, para protestar contra a reforma da Negociação Coletiva. Embora o ato tenha sido convocado contra o abuso perpetrado pelo Governo e os chamados “agentes sociais” (CEOE, CEPYME, UGT e CCOO), os manifestantes não perderam a oportunidade de lembrar e demonstrar a rejeição contra outras reformas recentes, como a trabalhista, pensionista, ou, também, o decreto que regula os EREs.
A marcha, que percorreu grande parte do centro da cidade para terminar na ‘Plaza de la Magdalena’, foi presidida por uma faixa conjunta, em que se lia “Basta de retroceder. É hora de lutar”, e também acompanhou em todos os momentos da mobilização a constante exigência de uma nova greve geral, que não se coloque contra umas reformas sim e outras não, como foi o caso do 29-S, mas contra todos as pactos contra os trabalhadores ocorridos nos últimos tempos.
No final do ato, que transcorreu sem incidentes notáveis, cada organização dispôs de alguns minutos para dar a sua própria abordagem ante esta situação de crise geral e agressão constante contra os mais pobres. Por sua vez, a CNT destacou a necessidade de continuar este processo de luta contra os cortes, levando-os aos centros de trabalho, assim como a necessidade urgente de fortalecer um sindicalismo que recorra à estratégias claramente diferenciadas do CCOO e UGT , reforçando os mecanismos de participação direta nos locais de trabalho e que seja dada proteção igual frente as demissões, como ramos sindicais, ao contrário e em contraste à representação unitária (conselhos de empresa), ou a independência econômica dos sindicatos do Estado e suas administrações, como premissa básica para evitar cair na corrupção que domina as lideranças dos dois sindicatos majoritários. A intervenção da CNT que, como outras organizações, também analisou os cortes que aconteceram, concluiu fazendo eco ao que a manifestação vinha cantando: o objetivo fundamental de convocar uma greve geral para cumprir a missão dupla de colocar a maior resistência possível às políticas de governo e remover a máscara, uma vez por todas, de CCOO e UGT, cujos aparatos, mais que se comportar como sindicatos, mais uma vez demonstram com os recentes acordos, ser agências administrativas de venda de direitos trabalhistas.
Fotos:
› http://media.noblezabaturra.org/v/Laboral/NegaciOn+Colectiva/
› http://media.noblezabaturra.org/v/Laboral/CNT/Manifestacion+Basta+de+Retroceder/
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
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Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
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