No último sábado, 3 de setembro, cerca de 6.000 pessoas se manifestaram em Berlim contra o aumento dos aluguéis, a pobreza e a deslocação. Grupos e iniciativas de bairro de vários distritos fizeram a chamada para o protesto sob o slogan “Parem com o aumento dos aluguéis! Para que algo ainda fique para viver”.
A manifestação teve início por volta das 15 horas em Hermannplatz, determinada e criativa, com várias faixas e placas feitas pelos manifestantes. O percurso de mais ou menos 6 km passou por locais de reestruturação da cidade e deslocação de inquilinos e inquilinas que são obrigados a se mudar para outras áreas.
Essas muitas pessoas que são afetadas pela gentrificação e preços altos de aluguel vieram por vários motivos compor o ato. Pessoas de todas as idades, famílias com ou sem crianças, grupos autônomos, iniciativas de bairro, com suas placas de Kreuzberg, Neukölln, Alt-treptow, Mitte e Wedding.
No total envolveram-se na manifestação 50 iniciativas de inquilinos e inquilinas, nessa que foi a maior manifestação do gênero nos últimos 20 anos em Berlim. Para ouvir e ler haviam frases como “Nós não somos a prevenção da sua aposentadoria”, “Esmaguem o patrão do aluguel”, “Espaços livres ao invés de sonhos de investidores”, “Os aluguéis elevados não são de modo algum Punk Rock”.
Com o intuito de impedir uma instrumentação dos partidos políticos na atual campanha eleitoral, havia o anúncio claro que os partidos e suas bandeiras não deviam estar envolvidos na manifestação, pois lá nada perderam.
O protesto foi finalizado na Oranienplatz com discurso de encerramento e microfone aberto para pessoas e grupos que também contribuíram para a realização do ato.
Daniel
Fotos:
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tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...