[A seguir editorial do athens.indymedia.org sobre o aniversário da rebelião popular da Escola Politécnica em 1973.]
38 anos não têm sido suficientes para eliminar as mensagens libertadoras da rebelião. 38 anos desde então, e eles continuam tentando, mas não conseguiram saciar a sede e a paixão pela liberdade. A Soberania, depois de tirar proveito do que podia e do que era útil dos acontecimentos da rebelião, reorganizou o Poder, colocando uma face “democrática”. Então, utilizou qualquer mecanismo para tirar o significado e modificar as características das mensagens de libertação da rebelião de 17 de novembro de 1973. Nesta tentativa encontrou ajudantes valiosos entre muitos dos “protagonistas” da rebelião daquela época, que, sendo agora totalmente integrados ao Sistema, fizeram todo o possível para tornar-se servos fiéis do Poder.
38 anos depois, todos os bobos do Poder jogaram no lixo as máscaras que usavam e abraçados com os representantes do fascismo local, estão se preparando para marchar sobre o corpo da sociedade. Uns pressupostos socialistas, juntamente com direitistas e fascistas, estão se esforçando para nos fazer esquecer que entre eles e nós tem um abismo entre as suas riquezas e a nossa pobreza, o abismo entre os seus privilégios e a indignação da escravidão assalariada. Com a colaboração, consciente ou não, da esquerda, estão tentando nos fazer adiar para a futuro a luta pela liberdade global e coletiva e pela dignidade.
38 anos atrás, a faixa “Abaixo o Poder” (foto em anexo) que aqueles rebeldes penduraram nas barras da Escola Politécnica ocupada, mostrava claramente que os oprimidos não podiam confiar em qualquer suposto salvador, só em si mesmo. Que podiam confiar apenas em suas próprias uniões coletivas, sem mediação alguma, em sua própria força e solidariedade. Muitos anos depois, o mesmo lema segue sendo o objetivo das lutas atuais pela libertação do fascismo político e econômico em que estamos vivendo.
agência de notícias anarquistas-ana
Sobre o varal
a cerejeira prepara
o amanhecer
Eugénia Tabosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!