É óbvio que o sistema político que está agonizando não vai ser limitar a um simples chacoalho e, em seguida, pedir desculpas e ir embora. Em vez disso, eles vão se enganchar ao que seguraram, jogando as últimas cartas. Esta é a razão para o aumento da repressão contra ocupações e projetos autogestionados. Depois do Mercado Municipal do bairro ateniense de Kipseli, é agora a vez da ocupação Elea em Corfu, onde as autoridades municipais locais tratam de evacuar o espaço libertário com táticas e lógicas típicas de valentões.
A ocupação Elea, uma célula de criação viva (em sua área está funcionando, entre outras coisas, uma estufa, um coletivo agrícola, um bazar de troca de bens, muitos cursos gratuitos, debates e eventos políticos e culturais), é um componente fundamental de uma sociedade que ante o ataque da barbárie opta pelas estruturas horizontais e desde abaixo, a auto-organização, a democracia direta.
Contra os planos do Município-Estado para criar uma sociedade solitária, medrosa e com síndromes de culpa, vêm às centenas de respostas de uma sociedade que já não espera algumas soluções prontas, mas que se reúne, cria e propõem outras formas de organização e convivência, outras ações, outras escapatórias.
O alvo são as ocupações, a solidariedade e a dignidade, o objetivo é a conversão da geração rebelde de dezembro de 2008, em uma geração de Atenistas. No entanto, vamos fazer frente contra tudo isso, vamos bater de frente com a Soberania.
Tirem as mãos da ocupação Elea!
Tirem as mãos dos focos de resistência e criação auto-organizados!
Tirem as mãos de nossas vidas!
Movimento Antiautoritário de Atenas
O texto em grego: http://katalipsielaia.squat.gr.
agência de notícias anarquistas-ana
Tão pequena
E desbotada de chuva
A casa da infância!…
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!