[No dia 16 passado, aconteceu uma concentração em frente da embaixada russa em Madri para protestar contra o assassinato do jovem anarquista russo Nikita pelas mãos dos fascistas.]
Em 16 de março, militantes da CNT-AIT de Madri e outro/as companheiro/as solidário/as se concentraram durante uma hora e meia em frente da embaixada russa. Entoamos diferentes cânticos contra o fascismo, o racismo, e o Estado, e outros em memória do companheiro assassinado, Nikita. Uma grande faixa exprimia o seguinte lema: “O Estado aponta, os fascistas esfaqueiam, Nikita nem esquecer nem perdoar”.
Nos dias anteriores da concentração foram realizadas diversas ações de propaganda para difundir a mesma e expressar nosso protesto pelos contínuos assassinatos fascistas na Rússia.
Sirva este pequeno ato como prova da prática do internacionalismo que professa o anarcosindicalismo. Sempre que um/a companheiro/a anarquista for reprimido/a –ferido/a, morto/a, detido/a, demitido/a, preso/a, humilhado/a… – a resposta solidária será feita por parte do/as militantes da CNT.
Desta vez tocou ao companheiro Nikita em terras russas, sendo mais uma vítima de grupos fascistas em clara conivência com o Estado russo. Desde CNT, queremos apelar a toda a classe trabalhadora a se auto-organizar e responder a todas as formas de agressão através da ação direta, sem delegar a terceiros, um problema que nós sofremos, o/as próprio/as trabalhadore/as. Não podemos confiar nem em políticos ou juízes, nem na polícia ou qualquer instituição que sirva para nos dominar. Juntos, através da solidariedade e o apoio mútuo, devemos destruir de uma vez por todas o atual modelo econômico-social que gera o racismo, a xenofobia e o fascismo e todos os tipos de desigualdade e injustiça social.
Um forte abraço para a mãe, amigo/as e companheiro/as de Nikita, bem como a todo o movimento libertário na Rússia. A guerra continua companheiro/as.
Contra o fascismo e toda autoridade!
Nikita, nem esquecer nem perdoar!
CNT-AIT Madri
agência de notícias anarquistas-ana
meus hai-kais:
lápis caídos
de um estojo frágil
Valdir Peyceré
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!